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  • Comunicação em tempos de pandemia de Coronavírus

    A transformação repentina da comunicação presencial para online nos faz parar, pensar e repensar. O que fazer? E como fazer? A resposta da primeira pergunta, “o que fazer?” é simples… mudar! Porque o momento exige que a humanidade se adapte. E não tem mais volta. A mudança já começou. Agora é olhar para a nova realidade, procurar entendê-la para então agir.

    A comunicação e suas formas de transmissão mudam constantemente. Tudo começou com inscrições rupestres, gestos e sons primitivos. Evoluiu para a palavra falada, escrita, a oratória se tornou rebuscada. Criamos diferentes meios, como as cartas, jornais, rádio, telefone, televisão, internet, computador, tablet, smartphones. E nas últimas décadas estávamos experimentando o modelo híbrido, um pouco presencial, “cara a cara” e outro pouco à distância. Tendo o mundo na palma da mão. E agora, com o isolamento social, a forma de se comunicar passou a ser 95% à distância. Esse novo modelo de comunicação foi imposto por uma peste, assim como o mito bíblico sobre a torre de babel, Deus confundiu os homens lhes conferindo várias línguas e mandou ventos para destruir a Torre de Babel para castigá-los pela soberba de almejar alcançá-lo. E hoje, qual é a soberba da humanidade? Por que Deus está nos castigando, nos confinando dentro das nossas próprias casas nos permitindo conversar presencialmente somente com nossos familiares?

    Isso é de fato um castigo?
    Vamos analisar. Os novos hábitos deram muito trabalho para o nosso cérebro, que gosta de rotinas. Nosso cuidado com a higiene mudou, aprendemos a trabalhar em homeoffice, passamos a compartilhar nosso conteúdo de forma online, estudamos à distância, desenvolvemos a disciplina do dia a dia em casa, cada um no seu nível de conhecimento aprimorou o uso das tecnologias… Tudo exige novas sinapses, o cérebro resiste um pouco, mas aprende e nos leva ao desenvolvimento, independente da idade, nacionalidade e classe social. Portanto, ganhamos. O inimigo invisível está nos oportunizando evoluir.

    Mas também perdemos. A nossa comunicação deixou de ser humanizada, sem a presença real. A comunicação é empática se nos colocamos no lugar do outro para compreender o que ele está sentindo, e boa parte disso depende da comunicação não verbal. Como compreender se as informações não estão mais disponibilizadas? Como se envolver com o outro se a cada aplicativo instalado deletamos informações comunicacionais que captávamos naturalmente, observando movimentos agitados das pernas e das mãos, entonação da voz, expressões faciais. Nas conversas online priorizamos a audição e a visão. Esquecemos que o nosso corpo fala, expressa, revela, entrega. E assim as informações ficam escondidas, atrás de máscaras de proteção e da telinha do celular, gerando um ambiente propício para o distanciamento, superficialidade, excesso de informação, fakenews, isolamento, frieza… será que a conexão virtual nos leva a desconexão da vida real? Compreensível que a humanidade esteja isolada, a comunicação está doente.

    Como fazer? Precisamos resgatar o que nos diferenciou dos outros seres vivos e nos tornou humanos: a comunicação. O Homo Sapiens pensa, elabora uma ideia e compartilha com o outro de forma amorosa, compreendendo e respeitando as diferenças entre as pessoas. O ponto de partida para a mudança é olhar para o nosso interior. E a escola para aprender a comunicar de forma humanizada é onde tudo começou: na nossa casa, com a nossa família. Estamos voltando pra casa para resgatar a parte humana da comunicação e reaprender a olhar, escutar, perguntar, e assim, dialogar.


  • Os piores conselhos para quem vai falar em público

    Os piores conselhos para quem vai falar em público

    O mundo virtual pode ser tanto maravilhoso quanto catastrófico. Isso porque os piores conselhos que um orador poderia receber andam circulando por aí. Ao pesquisar sobre comunicação e oratória, prefira sites de confiança e credibilidade, para não cair em uma cilada, praticando gafes nas suas apresentações. Portanto, para que você não siga dicas falsas sobre sucesso ao falar em público, vamos revelar aqui alguns mitos e o que é válido para você colocar em prática.

    Para começar o assunto, trazemos o conceito de mito: o termo veio do grego mythós e tinha como significado: discurso, palavra, coisa dita, mensagem, conto, história, narrativa, ficção, fábula, imaginário.

     

    Assim, hoje em dia, temos que:

     

    1) a transmissão do que conhecemos por mitos urbanos dá-se de forma infinitamente mais veloz; e

    2) o que se propaga, muitas vezes, são falsas informações e péssimos conselhos que podem acabar prejudicando todos os seus esforços.

     

    Bem, muita gente tem medo de falar em público – 90% da população, para sermos mais exatos. Se esse também é o seu caso, não se preocupe. Quando temos alguma dificuldade, como a de falar em público, por exemplo, a tendência atual é procurarmos ajuda. E hoje, a opção rápida e prática é usar a ferramenta mais conhecida do planeta: o Google! Provavelmente foi por esse caminho que você chegou até aqui. Partiremos agora para a desmistificação dos piores conselhos que andam circulando por aí a respeito da oratória.

     

    Os piores conselhos: o que é mito e o que é verdade?

     

    1 – Se estiver inseguro, Imagine que todas as pessoas têm cabeça de repolho ou que estão sem roupa quando estiver diante do público

     

    É MITO!

     

    Sim, isso é sério. Há quem propague essa prática como algo infalível no sentido de garantir a segurança do orador, que, portanto, estando em frente a cabeças de repolho ou pessoas nuas, poderia sentir-se como… o rei da cocada preta? Vai saber!?

    Enfim, o que faz desse um dos piores conselhos para quem deseja evoluir na arte da oratória é a falta de respeito e consideração com seus ouvintes.

    Partir do princípio de que você é superior (já que a plateia está formada por vegetais ou por algum grupo naturalista) de-fi-ni-ti-va-men-te não será um bom caminho! O ideal é você se preparar, conhecer o público que está assistindo e considerar cada pessoa à sua frente sem tremer na base. Lembre-se de que eles não são mais nem menos do que você. Tenha senso de igualdade. Isso sim, traz segurança.

    .

    2 – Aumente o tom de voz para garantir a sua liderança

     

    É MITO!

     

    E está muito longe de ser uma prática excepcional na hora de falar em público.

    Se você está em busca de adquirir um total domínio sobre as técnicas de oratória para encantar o seu público, saiba que aumentar o tom da voz é um dos piores conselhos que você pode receber (e seguir!).

    Que público se encanta em alguém que demonstra falta de autocontrole e de sensibilidade? Lembre-se de que a nossa voz é o instrumento principal nessa empreitada. Assim, veja bons conselhos amigos:

     

    1. a) se prepare para lidar com as emoções e busque modular sua voz para dar ênfase às palavras mais importantes;
    2. b) procure falar com energia e vigor, sem se exceder, claro;
    3. c) transmita seu entusiasmo durante uma conversa. Se você não está animado, reflita sobre o valor do que está fazendo para sua vida;

     

    3 – Livre-se do bilhetinho com os tópicos da apresentação

     

    É VERDADE!

     

    É comum e bem assertiva a prática de elaborar um rascunho com um esquema para sintetizar os tópicos daquilo que será falado. Até aqui, não há problema algum nisso, certo?

    Ocorre que muitas pessoas, com seus medos e/ou dificuldades de falar em público, não largam o tal do papel, esquecendo-se de que, antes de tudo, a comunicação oral é… oral, ora essa! E isso vale para aqueles slides que mais parecem o capítulo de um livro copiado e colado no PowerPoint da apresentação (você já deve ter vivido isso!).

    Então, prepare-se treinando a sua fala (já demos dicas de como fazer isso em outros posts aqui!) até conseguir desenvolver o raciocínio sem precisar ficar lendo no papel. Use o slide como suporte, apenas com palavras-chave. Se o discurso estiver montado, com palavras selecionadas, treine muito, para que a “cola” seja apenas uma saída em caso de emergência, como dar um “branco” na mente – o que dificilmente vai acontecer se você tiver treinado e feito exercícios de relaxamento, antes do grande momento.

     

    4 – Comece sempre quebrando o gelo

     

    É MITO!

    Conhecemos bem o nervosismo que dá naqueles primeiros cinco minutos! Mas queremos que você pense o seguinte: as pessoas, que estão ali para ouvir você, estão frias. Como assim? Elas vieram de locais diversos, provavelmente estão com os pensamentos focados fora do tema da palestra.

    Agora, imagine a cena: você entra meio sem graça, solta uma piadinha e ninguém ri. É claro que este é um dos piores conselhos que você poderia receber, já que isso pode ser um verdadeiro tiro no pé!

    Primeiramente identifique o seu perfil. Se você nunca foi o mestre do humor, não vá estrear o comediante logo no início de uma apresentação para a qual você está inseguro. Antes de optar por isso, prepare o terreno, conquiste a atenção do povo, enfatizando, logo de início, o que de mais importante você estará apresentando para eles. Você sentirá a hora certa de poder falar algo engraçado para que, então, isso funcione de fato como uma ferramenta comunicacional, ok?

     

    5 – Cuide da sua linguagem corporal, mesmo não sendo um ator

     

    É VERDADE!

     

    Você já reparou como fica a sua expressão corporal quando você está nervoso, tenso ou ansioso, ou tudo isso junto? E como você fica quando vai contar aquela novidade que tanto esperava para o seu grupo de amigos ou parentes mais chegados?

    Agora, imagine-se com esta e com aquela expressão corporal diante do seu público ouvinte.

    No primeiro exemplo, teríamos um orador com as mãos nos bolsos, ou quem sabe de braços cruzados, fechado, quase que entrando em si. No segundo caso, teríamos alguém que se expressa como quem participa com entusiasmo de uma conversa (como explicamos ali no item dois!).

    Não estamos dizendo aqui que existe uma linguagem corporal como regra a ser adotada. Se fosse assim, gravaríamos um vídeo com uma coreografia, intitulado Passo a passo da movimentação ao palestrar. Que tal?

    Não é nada disso! Você deve se conhecer muito bem e estar atento à sua forma de expressão corporal para não correr o risco de, por exemplo, tirar a atenção do público com movimentos repetitivos de braços ou com tiques nervosos e involuntários com alguma parte do corpo, por exemplo.

    Nesse sentido, é preciso daquilo que chamamos de lapidação. Gravar-se e assistir é fundamental para isso. Uma câmera ligada intimida tanto quanto um público ao vivo. A diferença é que você pode gravar, assistir e deletar quantas vezes quiser.

     

    6 – Caminhe pelo palco (ou onde for) para relaxar enquanto fala

     

    É UM POUCO MITO E UM POUCO VERDADE.

     

    É que, nesse quesito, quando a gente tem como referência Steve Jobs, que adorava passear enquanto palestrava, fica difícil dizer: gente, isso é mito! Afinal, dava certo com ele.

    Só que, no caso, o orador em questão tinha um estilo particular, forte e vibrante, muito bem trabalhado no seu processo de preparação. O público já estava hipnotizado para prestar atenção no detalhe das andanças.

    A verdade é que caminhar demais pode, sim, tirar o foco do tema e direcionar o público para o seu movimento corporal ou deixá-lo tonto, com o zigue-zague. Além disso, caminhar não é garantia alguma de que você está relaxado.

    Então, seria bom haver naturalidade no movimento. Use para aqueles momentos que merecem mais   a atenção das pessoas, melhorando a audiência.

     

    7 – Compre uma roupa diferente para o dia da apresentação, como um novo personagem.

     

    É MITO!

     

    A não ser que você esteja pensando em apresentar uma performance teatral, comprar uma roupa diferente do seu estilo não é garantia de confiança que você precisa para ter sucesso na apresentação. As roupas, quando não o representam, podem tirar seu foco, além de tirar a atenção de seus ouvintes.

    É preciso sentir-se confortável na ocasião, mas roupa nova e diferente do seu habitual não é, necessariamente, sinônimo de conforto. Pensemos no calçado: o ideal é usar aquele sapato que você ama de tão macio, pois arriscar colocar um nunca usado antes pode apertar ou machucar, refletindo no seu desconforto.

    Da mesma forma, seja você, sinta-se livre e escolha aquela roupa que você gosta de usar, equilibrando com a formalidade do tema a ser abordado na apresentação.

    Para encerrar, lembre-se de ter cuidado com as suas referências e não acreditar em tudo o que ler por aí. Falar em público é coisa séria, demanda trabalho e cuidados diversos com vários detalhes, como os que abordamos aqui. Então, busque dicas em sites de referência profissional e, se quiser ir além e se destacar, conte com ajuda de especialistas em comunicação.

     

    Vai falar em público, fazer uma entrevista ou apresentar seu TCC?

    Gostaríamos muito de auxiliá-lo a encontrar o melhor da sua comunicação. Contate-nos!

     

    Veja Também:

    piores conselhos

  • O que NÃO devemos fazer nas redes sociais

    O que NÃO devemos fazer nas redes sociais

    Diga-me o que publicas, e eu te direi quem és! Você já deve ter escutado algo similar por aí, mas a conversa aqui é: você sabe o que não devemos fazer nas redes sociais?

    Bem, todo mundo sabe que nós, seres humanos, somos dotados do tal livre-arbítrio, ou seja, podemos fazer tudo o que quisermos. Tudo o que escolhermos fazer. Yes, we can! (como muito bem disse Obama)! Nada nos impede de fazer qualquer coisa, se estivermos determinados a isso.

    Talvez você esteja pensando que não é bem assim, mas elenque algumas escolhas e pense: por que eu NÃO PODERIA fazer isso? Não estamos falando aqui (ainda) em consequências, certo? Apenas em escolher e fazer. Se você escolher, por exemplo, ficar rico, PODE trabalhar para isso; se você escolher ser médico, PODE trabalhar também nesse sentido; se escolher ser saudável, PODE seguir por esse caminho; se escolher ser um atleta campeão, pode suar a camisa para esse fim. Como você vê, tudo são escolhas.

    Agora, toda escolha implica, além de algum tipo de renúncia, uma consequência. Não tem jeito! Cada ação nossa gera um resultado. Tem um reflexo, que pode ser negativo ou positivo. Se você escolheu ficar rico, pode ser que você se torne uma alma super caridosa, ou pode ser que você se transforme em alguém mesquinho.

    Esse exemplo é suficiente para demonstrarmos a você que esse processo comum da vida é simples assim: você pode tudo, mas nem tudo lhe convém fazer.

    Veja: você escolhe uma coisa e essa coisa demanda outra escolha; que demanda outra; e outra … E o caminho vai sendo construído assim, com as consequências de cada escolha gerando resultados que, juntos, passo a passo, levarão você ao objetivo final: ficar rico, no caso do nosso exemplo.

    Agora, profissionalmente falando, se você escolhe passar por um processo de seleção, porque antes escolheu trabalhar naquela determinada empresa, porque antes escolheu arrumar um novo emprego, então, mostraremos a você que há escolhas ainda a fazer que poderão ajudá-lo no alcance desse objetivo: conquistar a vaga!

     

    Para conquistar uma vaga, veja:

    o que NÃO devemos fazer nas redes sociais

     

    A escolha a que estamos nos referindo aqui, neste texto, tem a ver com o modo como você se porta socialmente em rede.

    Vivemos conectados. A gente se expõe todo dia um pouco através da nossa rede de relacionamento virtual, formada pelo Facebook, o WhatsApp, o Instagram, o Twitter e por aí vai… E, por meio dessa exposição, a gente é seguido, observado, criticado, elogiado e julgado o tempo todo (lembrando que fazemos o mesmo!).

    Com base nisso, reflita sobre a seguinte situação: uma pessoa quer muito trabalhar na empresa X e está devidamente inscrita para a seleção de uma vaga que ela almeja. O processo começou e ela já encaminhou o currículo para o setor de recursos humanos (RH) dessa empresa.

    Nos dias de hoje os cuidados com a imagem, contam muito, e como isso não tem nada a ver com se achar bonito ou feio (tá bom?). A gestão de RH acabou introduzindo em suas tarefas de recrutamento a análise de dados pessoais em redes sociais de seus candidatos a colaboradores, a fim de, como parte da seleção (lembre-se disso!), analisar o perfil deles. Sendo assim, a gestora do RH da empresa X fez uma breve pesquisa e chegou ao perfil dessa pessoa de quem estamos falando. O que ela viu? O que ela pensou do que ela viu? Como ela avaliou o que ela viu?

     

    Veja isso:

    “Um estudo realizado por uma das maiores empresas de recrutamento global, Robert Half, com 2.819 executivos de média e alta gerência, aponta que 21% das empresas nacionais afirmaram que utilizam ferramentas de redes sociais para contratações. O Brasil lidera e está na frente de países como Espanha com 18%, Itália e a Holanda ambas com 13%.” (RHPortal, 2015, grifo nosso).

     

    Agora, voltemos à questão das escolhas, que falávamos no começo dessa nossa conversa. Se você escolher ser alguém que se apresenta nas redes sociais:

    • de maneira excessivamente expositiva;
    • ou com fotos vulgares;
    • ou compartilhando notícias falsas, sem fundamentos;
    • ou publicando e mesmo aceitando comentários como xingamentos, palavrões e linguagens agressivas;
    • ou demonstrando arrogância e falta de educação;
    • ou disseminando preconceitos;
    • ou falando mal das pessoas etc.

     

    Chegou a hora de fazer uma faxina no perfil e nos pensamentos, porque esses itens todos aí em cima descrevem exatamente aquilo o que nós não devemos fazer nas redes sociais. Com esse perfil todo, a sua vitrine (isso mesmo!) será vista de forma negativa e você só vai ganhar descrédito na praça! Você vai passar, dessa forma, uma imagem de alguém que é imaturo, irresponsável, desrespeitoso, antiético, mal-educado…

     

    E, cá entre nós, qual empresa vai querer ter esse perfil pessoal de um profissional trabalhando com ela?

    As redes sociais funcionam como uma vitrine de loja. Nessa vitrine, você se mostra, revelando para aquele gestor de RH se o seu perfil é o mais adequado (ou não) para aquela vaga que você tanto almeja e para a empresa. E é aqui que mora o perigo das escolhas…

     

    Por quê?

     

    Porque as empresas esperam, através de seus gestores de recrutamento, contratar profissionais que demonstrem ter um comportamento, eficaz e profissional nas redes da internet. Ainda que o seu perfil seja estritamente pessoal, é assim que se pensa hoje. Você, portanto, estará sendo avaliado, selecionado ou desclassificado também pelo modo como se comporta nas suas redes sociais.

    Atenção para outra dica importante! Deletar tudo sobre você na internet também pode ser uma ideia ruim. Transmite a informação de que está se escondendo, é fechado e de difícil relacionamento.

    Então, vamos lá! A dica é que, enquanto profissional que está em busca de uma ótima oportunidade de trabalho, você deve estar sempre e muito atento e preocupado em cuidar de sua imagem, que é passada através da sua redes sociais na internet.

    Isso tem tudo a ver com o cuidado que você deve ter com o seu marketing pessoal, já que você está na vitrine para entrar no mercado de trabalho. Sendo assim, atenção com a sua postura daqui para frente, pois isso é muito considerado atualmente num processo de seleção.

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    Uma imagem vale mais do que mil palavras

     

    As empresas estão de olhos abertos acompanhando a postura de seus candidatos também no mundo virtual. Elas levam em conta, nessa análise, quesitos como fotos, comentários e até os grupos que o candidato participa. Ou seja, é muito importante que você cuide com postagens de fotos que revelem demasiadamente a sua intimidade ou hábitos que não são saudáveis.

    Outra dica é dar manutenção também aos comentários que você recebe em suas postagens. Não sinta receio em apagar aquele recadinho do primo que adora queimar o seu filme, ainda que seja de brincadeira. E, claro, evite fazer o mesmo!

    As suas escolhas políticas, religiosas e aquela antipatia pessoal também devem ser preservadas, já que vivemos em tempos em que qualquer informação poderá ser usada contra você!

    A reflexão maior que deve ser feita é se o seu perfil na rede social está representando você da melhor forma. Não adianta deletar algumas informações, publicar outras e tentar deixar o seu perfil interessante. Se o seu comportamento real não mudar, a boa reputação não se mantém. É preciso ter essência nas publicações e combinar realmente com quem você é. Use imagens e textos para destacar suas qualidades únicas, seu olhar sobre o mundo.

    O segredo é: procure se destacar positivamente, trabalhando de maneira eficaz o seu marketing pessoal nas mídias digitais, já que a tecnologia passou a ser usada como instrumento para conhecer melhor aquele candidato que deseja ser contrato: você!

    E, para finalizar, cabe lembrar que, depois que você for contratado, não pode relaxar. Mantenha-se atento a essas dicas, pois, com certeza, haverá sempre alguém de olho!

     

    Vai participar de uma entrevista de emprego ou processo de seleção?

    Entre em contato com a nossa equipe para fazer uma consultoria, presencial ou on-line, com foco exclusivo no seu objetivo. Estamos esperando por você!

     

    Veja também:

    o que não devemos fazer nas redes sociais

  • Oratória para empreendedores

    Oratória para empreendedores

    Uma simples ideia, dependendo da sua comunicação, pode ser algo brilhante. A oratória para empreendedores é uma habilidade que tem tudo a ver com a arte de se comunicar bem. Na hora de falar em público, tudo comunica: a fala, os gestos, a postura, a sua imagem pessoal, as expressões faciais e, claro, o conteúdo!

    Será que a sua comunicação está contribuindo para o seu sucesso?

     

    1. O que é ser um empreendedor?

    Para quem olha de fora, parece que os empreendedores são aqueles caras importantes, tomadores de decisões, os ricos da turma!

    Agora, se você buscar o significado de empreendedor, vai descobrir que, para além daquele que toma a iniciativa de empreender, no sentido de ter um negócio próprio, o empreendedor se trata de um indivíduo que sabe identificar as oportunidades e como transformá-las em algo lucrativo.

    Como características pessoais, uma pessoa empreendedora deve ser criativa, inovadora, autêntica, estratégica e, sim, sonhadora!

    E para a evolução da economia mundial, o profissional empreendedor tem grande importância! Isso porque é ele quem fomenta o desenvolvimento de novos produtos, é ele quem cria diferentes métodos de produção e, ainda, é ele quem vai explorar os mercados. Ou seja, um empreendedor não tem superpoderes, mas ele tem a capacidade de renovar e de quebrar velhos paradigmas.

    Veja o Uber. Esta multinacional, que deixa os taxistas loucos, nasceu a partir de uma dificuldade, que gerou uma simples ideia (a de apertar um botão e conseguir um carro), que se transformou em algo brilhante!

    Veja também o Air Bnb, que desestabilizou a rede hoteleira. E o caso dos DVDs, que ultrapassaram as fitas cassetes e, depois, perderam espaço para o Netflix (que já outro caso)! E os chefs, que “gourmetizaram” as receitas mais tradicionais, como o brigadeiro nosso de cada dia, a pipoca do lar e o queridinho cachorro-quente!

    À frente dessas ideias simples tem sempre um empreendedor!

     

    1. Existem perfis de comunicação do empreendedor?

    Sim!

    As pessoas de comunicação agressiva normalmente se destacam para cargos de liderança e empreendedorismo. Elas têm muito foco no que querem e não têm limites para alcançar seus objetivos.

    Estamos falando daquele chefe que fala alto, que ironiza, ameaça, mente, manipula, bate na mesa, impõe suas ideias, diminui sua equipe e – incrivelmente! – conquista seguidores. É que as pessoas até o seguem, mas é porque têm medo! A gente sabe que existem aquelas rodinhas de conversa no café, recheadas de críticas ao chefe (pelas costas!). Em segredo, desejam seu fracasso!

    Você se identificou com isso? Então, talvez o conteúdo deste material não faça mais sentido para você a partir daqui…

    Continua aí? Ufa!

    Convenhamos que a comunicação agressiva não é a ideal para promover negócios saudáveis, né!? Isso vai sempre criar inimizades, espalhar energia negativa e, com o tempo, vai fazer você perder o seu público.

    O ideal mesmo é você se comunicar de forma assertiva! Essa palavra ainda é pouco usada, mas é muito importante. Falando assertivamente, você se posiciona com elegância, com bom senso, com respeito aos outros e a si. A pessoa de fala assertiva usa com sabedoria as ferramentas da comunicação, como as palavras, os gestos, as expressões e a entonação da voz, tudo para atingir seus objetivos.

     

    1. Qual o diferencial da comunicação do empreendedor?

    Pense em alguém que você considera empreendedor. O que ele transmite que inspira você? Confiança? Simpatia? Bom humor? Profissionalismo? Persuasão?

    Se você observar os discursos mais tocantes e motivadores, vai perceber que os oradores têm uma característica em comum: eles conectam sua verdade às suas palavras! Como assim? É emocionante assistir alguém falando sobre algo em que realmente acredita. E isso é o conectar a verdade às palavras. E quando o público também acredita na ideia dele, acontece uma mágica: todos se movem para fazê-la dar certo. E o poder humano é imensurável!

    Outro segredo da comunicação para os empreendedores de sucesso é saber identificar uma forma inovadora de apresentar o seu projeto. É preciso pensar sobre como despertar a atenção do público. E não estamos aqui falando em criar um megaevento, com fogos de artifício e malabaristas. São detalhes!

    Veja um exemplo: digamos que você tenha uma agência de viagens e vai apresentar a um grupo de potenciais clientes o roteiro para conhecer a Itália. Que tal criar uma experiência sensorial, uma música italiana na recepção, oferecer um vinho com queijo, projetar fotos das melhores paisagens do destino … Mamma mia! Já estamos encantados antes mesmo de a apresentação começar!

    Agora, é preciso dizer algo não muito bom: nem tudo são flores nesse caminho! Você, enquanto empreendedor, deve saber que vai levar muitos “nãos” antes do tão esperado “sim”. Mas tenha calma, não se deixe desanimar, mantenha o discurso otimista e aprenda a aprender com cada momento.

    O empreendedor não tem apenas uma ideia empreendedora. Ele tem a mente empreendedora no dia a dia também. Ele busca diferentes soluções para cada desafio.

     

    1. Em quais situações o empreendedor depende da comunicação?

    Partimos da premissa de que a comunicação está presente em 100% do nosso dia. No relacionamento com as pessoas ou naquela conversa interna com você mesmo, tem sempre uma comunicação rolando. E a comunicação em público não é diferente da nossa comunicação do dia a dia.

    Mas, para o caso específico de um empreendedor, a habilidade de comunicar bem (o que chamamos de oratória) vai fazer toda a diferença na apresentação das suas ideias, quando, por exemplo, precisar engajar sua equipe, conquistar investidores e divulgar seu produto/serviço em eventos e entrevistas.

     

    1. Quando a comunicação pode prejudicar o empreendedor?

    A comunicação pode sabotar o empreendedor se ele:

    •         não souber apresentar suas ideias de forma clara;

    Isso acontece quando você tem uma ideia bem formada na cabeça, mas, na hora de externalizá-la, não consegue de jeito nenhum traduzir aquilo em palavras. Daí, você fala, fala, fala e as pessoas entendem nada! Nesse caso, é preciso você organizar o seu pensamento e filtrar aquilo que precisa ser dito.

    •         usar termos muito técnicos;

    Falar difícil não é falar bonito, combinado? Ainda mais quando você está apresentando uma ideia nova. Tudo bem que toda área profissional tenha seus termos técnicos e uma linguagem própria, mas, na hora de falar em público, é preciso traduzir tudo isso, usar palavras que as pessoas entendam com facilidade. E, caso seja realmente necessário você usar um termo técnico, explique, ilustre, desenhe! Faça de tudo para que aquilo seja compreendido e certifique-se disso, ok!?

    •         falar muito (ou falar pouco);

    Quando você fala demais, acaba transmitindo ansiedade e falta de foco. Da mesma forma, se você fala pouco, parece que falta conteúdo, denota uma fraqueza e uma insegurança nada legais. Então, o ideal é você respeitar o tempo que foi combinado e usá-lo da melhor forma! Elabore um esquema para isso, que funcionará muito bem!

    Acesse o artigo: descubra a regra de ouro da comunicação assertiva.

    •         falar sem um objetivo em mente;

    Quando você não sabe para aonde quer ir, acaba sendo levado pela maré. Então, sempre que for para algum evento, uma reunião ou quando tiver agendado qualquer contato profissional, tenha previamente em mente um objetivo! Pode ser fechar um negócio, mostrar a importância do seu produto, buscar parceiros ou investidores. Enfim, a sua fala deve estar direcionada para a esse foco, ok?

    •         usar palavras que não condizem com seu comportamento.

    É impossível separar sua vida pessoal, da profissional, da social e da virtual. Não adianta, pois todos esses perfis formam o seu verdadeiro “eu”. Você pode até criar um personagem e sair por aí encenando, mas essa peça de teatro vai durar pouco tempo, até descobrirem a verdade. Aí, a gente entra em outro assunto, que é o que chamamos de “a crise de imagem”. Um ótimo tema, mas para outro texto.

     

    1. Como usar a comunicação para ter resultados mais positivos?

    A boa comunicação é o resultado do ser como um todo. Quando você, como empreendedor, ganha os olhares do público, não faz sentido tornar-se outra pessoa. O ideal é que você busque sua essência e seja você mesmo.

    A mágica é a seguinte: para ser um bom orador, pratique no dia a dia a sua oratória. Isso mesmo, pratique a postura correta no escritório, fale com clareza nas reuniões, convença as pessoas da sua família.

    Uma questão que merece atenção é que os empreendedores jovens geralmente são ansiosos e querem mudanças e resultados instantâneos. Você se lembra do Mister M? É um personagem que fazia show de mágica e, logo em seguida, ele mesmo revelava os truques utilizados para iludir os nossos olhos. O Mister M ensina que, na verdade, não existe mágica. Para alcançar o seu objetivo, é preciso conhecimento, técnica e bastante treino (pratique!).

    Lembre-se de que, para garantir o sucesso de uma boa comunicação, o autoconhecimento é a base. Pense: qual é a sua essência? Conheça e valorize a sua história, o que você quer, no que acredita, o que você busca, do que tem medo e por quê. Enfim, conhecer-se é o primeiro passo para superar-se.

    E, para encerrarmos essa conversa boa, precisamos falar das questões técnicas que envolvem uma apresentação. Você deve analisar o perfil do público, conhecer a estrutura básica de uma apresentação, preparar-se com antecedência, buscar dados que fortaleçam sua mensagem, colocar seu produto ou serviço na realidade do público e, claro, ler mais e mais para enriquecer tanto o seu vocabulário quanto as estratégias de controle emocional.

    Com o domínio sobre a sua ideia e com a apresentação pronta, é hora de praticar a oratória! Faça isso na frente do espelho mesmo, ou para os amigos, ou na frente da câmera (este é um ótimo exercício!). Assim como para todos os oradores, iniciantes ou experientes, é preciso que você pratique muito para a sua comunicação se tornar uma grande habilidade. Com o tempo e com a experiência, você vai lapidá-la para torná-la brilhante.

     

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    Veja também:

    oratória para empreendedores