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Oradores: os 6 tipos que o público não gosta de escutar

Se ganhar a atenção de alguém em um simples diálogo já é difícil, imagine o esforço que envolve conquistar 10, 20 ou 300 pessoas? Quando um orador entra em ação precisa usar da melhor forma o tempo que seu público está dedicando a ele.

Você sabia que, durante uma conversa, perdemos o foco mentalmente a cada 6 segundos? Mesmo que o assunto esteja super interessante, de repente, do nada, surge um pensamento aleatório “Xi! Vai chover… será que eu fechei a janela lá em casa?” Se ganhar a atenção de alguém em um simples diálogo já é difícil, imagine o esforço que envolve conquistar 10, 20 ou 300 pessoas? Quando um oradores entram em ação, precisam usar da melhor forma o tempo que seu público está dedicando a ele.

 

Aqui na Tudo Comunica estamos constantemente assistindo e construindo discursos e, ao longo dos anos de trabalho, identificamos alguns hábitos que podem tornar sua apresentação maçante. Criamos este post para despertar em você uma reflexão sobre suas apresentações em público. Queremos que sua fala seja inesquecível – de forma positiva, é claro.

Hoje vamos revelar os tipos de oradores que desagradam o público de uma maneira geral. Será que você está entre eles? Conheça os personagens e os erros que costumam cometer.

 

Oradores: os 6 tipos que o público não gosta de escutar

 

Oradores: sabichão

  • Ele sabe tudo, mais do que qualquer um.
  • Faz um discurso muito frio e impessoal, distanciando-se do público.
  • Na tentativa de transmitir credibilidade e segurança, usa uma linguagem densa e técnica.
  • Entra em detalhes que fogem da ideia básica.
  • Tem dificuldade em respeitar o tempo das apresentações por explicar demais.
  • Não aceita críticas, sugestões e posicionamentos diferentes vindos da plateia.

 

Oradores: disperso

  • Tem dificuldade em fazer o público acompanhar sua linha de raciocínio.
  • Introduz pensamentos que lhe ocorrem no momento, sem estar relacionado ao objetivo da apresentação.
  • Não tem uma estratégia de comunicação clara, por acreditar que improvisar é suficiente.
  • Tenta envolver a plateia com vídeos, dinâmicas, músicas, e exemplos sem ligação direta com o tema.
  • Permite muitas interrupções do público, que toma controle do evento.

 

Oradores: ator

  • Prepara-se para a palestra como se fosse uma cena de filme, decorando cada palavra do discurso.
  • Não tem capacidade de improvisar em situações inesperadas.
  • Interpreta um personagem, de forma artificial.
  • Não participa da preparação do conteúdo que vai apresentar.

 

Oradores: engraçadinho

  • Tem uma linguagem corporal demasiadamente relaxada e informal, transmitindo indiferença com o público.
  • Confunde uma apresentação com um monólogo de comédia, exagerando nas piadas.
  • Acredita que seu senso de humor é universal e que vai ajudar a conquistar qualquer público.
  • Usa mais tempo contando histórias do que passando conteúdo.

 

Oradores: narcisista

  • Coloca-se em destaque durante toda a apresentação. “Eu fui“, “Eu vi“, “Eu pensei“, “Eu disse“…
  • Suas apresentações são basicamente sobre suas opiniões e experiências.
  • Se preocupa muito com o que vão pensar a seu respeito.
  • Acredita que seu carisma pessoal é suficiente para prender a atenção do público.
  • Não se coloca no lugar da plateia para identificar seus interesses.

 

Outros hábitos de oradores que o público não gosta

  • Usar a mesma palestra em todos os lugares, sem adaptar o conteúdo para a realidade do público.
  • Excesso de informações no material projetado, o que dificulta a leitura.
  • Fala monótona, sem emoção.
  • Vícios de linguagem muito presentes, que se tornam um ruído na fala, “né”?

 

Sempre que falamos em público estamos compartilhando alguma informação. Pode ser uma história vivida, uma ideia nova, um projeto desenvolvido durante semanas ou os resultados do semestre. Agora, imagine-se em uma sala com 30 pessoas. Você lá na frente, esforçando-se para comunicar a mensagem da melhor forma, e o público totalmente desinteressado. Um aqui mexendo no celular, dois ali conversando baixinho, outro lá no fundo quase cochilando. Esse momento tão importante para você se transforma em uma cena desconfortável e frustrante.

 

Vamos fazer um teste rápido?

Leia as duas frases abaixo e escolha uma que combina mais com a sua forma de pensar.

  1. Comunicação não é o que eu falo e sim o que o outro entende.
  2. Sou responsável pelo que eu falo e não pelo que o outro entende.

 

Para esse teste não existe resposta correta, mas sim, a mais estratégica.

É bem verdade que você pode preparar uma apresentação com toda a dedicação, dar o seu melhor e, mesmo assim perceber que o público está disperso. As pessoas que te assistem podem se desinteressar por uma infinidade de motivos, como cansaço, uma dor de cabeça, problemas na família, questões profissionais a resolver, estar ansioso com algum compromisso, e por aí vai.

 

Quando isso acontece, a vontade é de falar o necessário, fazer o seu papel e ir embora logo. “Se alguém não entendeu o problema é dele, que não prestou atenção”. Esta seria a opção B. Mas, convenhamos, se a opinião e o apoio dos outros não fosse importante não precisaríamos nos comunicarmos, apenas pensar  já seria suficiente.

A questão é que quem comunica tem compromisso com o que o outro entende. Afinal, se ele entender errado, quem sai perdendo é você. Os resultados de uma mensagem não compreendida podem ser os mais diversos que se possa imaginar, menos o que você realmente precisava.

Este é o grande desafio da comunicação, pois para garantir que o outro entenda você é preciso dedicação e estratégia. Para conquistar uma promoção, receber um investimento, propor ideias de mudança, ajudar as pessoas com uma reflexão… seja qual for seu objetivo, é fundamental usar a comunicação de forma inteligente para atingi-lo.

 

Mas como agradar meu público?

O que queremos não é exatamente agradar, mas conquistar confiança e admiração. Para isso não existe um padrão de comunicação ideal, uma fórmula pronta que possa ser colocada em prática. Cada pessoa tem características únicas para se expressar e isso nos torna especiais e diferentes. Mas algumas dicas são infalíveis.  

 

Veja o que o público espera:

 

Identificação

O grande segredo para o público se identificar com você é muito simples e nada fácil: seja você mesmo. Muitas vezes no desejo de agradar a todos e nos encaixarmos no “padrão” da sociedade, nos tornamos um ser estranho, sem forma definida, que não agrada ninguém. Busque autoconhecimento e revele-se. Poucos têm coragem de fazer isso, mas o público vai perceber sua autenticidade.

Para aproximar quem assiste também é importante simplificar ao máximo seu discurso, dentro das formalidades exigidas, é claro. Use palavras de fácil compreensão e conte histórias reais para que o público encontre na sua fala a solução que tanto precisava.

 

Emoção

É possível ter um discurso que toca o público até mesmo ao apresentar um relatório cheio de gráficos. Existem várias ações que comovem as pessoas, entre elas, projetar uma imagem inspiradora, dizer uma frase que leva à reflexão, conectar-se ao público com o olhar e variar a voz para reforçar o sentido das palavras. Nossas memórias são marcadas principalmente pelo que sentimos. Lembre-se disso quando for construir uma apresentação.

 

Benefícios

Compartilhe informações claras e úteis. Tenha esse princípio em mente desde o momento em que começa a preparar sua apresentação. Busque por dados atualizados e interessantes. Se o que você tem a dizer pode ser dito em apenas um e-mail, então o faça. Caso contrário, seu público precisa sentir que não poderia perder esse momento por nada. Faça valer a pena!

A boa comunicação é uma habilidade que sempre pode ser aperfeiçoada. O primeiro passo é informação. Por acaso é isso que estamos fornecendo para você aqui. Observe sua comunicação e busque e identificar os pontos nos quais você pode melhorar.

 

Ao preparar cada discurso, cada palestra, sempre se pergunte: como posso fazer melhor? E não é melhor do que os outros mas, sim, melhor do que você foi na última vez.

 

E aí? Você se viu em algum dos personagens ou lembrou de oradores que assistiu? Compartilhe esse conteúdo para ajudarmos mais pessoas a se comunicarem melhor.

 

Gostou das dicas? Entre em contato para falar com nossos especialistas!

 

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