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  • Comunicação em tempos de pandemia de Coronavírus

    A transformação repentina da comunicação presencial para online nos faz parar, pensar e repensar. O que fazer? E como fazer? A resposta da primeira pergunta, “o que fazer?” é simples… mudar! Porque o momento exige que a humanidade se adapte. E não tem mais volta. A mudança já começou. Agora é olhar para a nova realidade, procurar entendê-la para então agir.

    A comunicação e suas formas de transmissão mudam constantemente. Tudo começou com inscrições rupestres, gestos e sons primitivos. Evoluiu para a palavra falada, escrita, a oratória se tornou rebuscada. Criamos diferentes meios, como as cartas, jornais, rádio, telefone, televisão, internet, computador, tablet, smartphones. E nas últimas décadas estávamos experimentando o modelo híbrido, um pouco presencial, “cara a cara” e outro pouco à distância. Tendo o mundo na palma da mão. E agora, com o isolamento social, a forma de se comunicar passou a ser 95% à distância. Esse novo modelo de comunicação foi imposto por uma peste, assim como o mito bíblico sobre a torre de babel, Deus confundiu os homens lhes conferindo várias línguas e mandou ventos para destruir a Torre de Babel para castigá-los pela soberba de almejar alcançá-lo. E hoje, qual é a soberba da humanidade? Por que Deus está nos castigando, nos confinando dentro das nossas próprias casas nos permitindo conversar presencialmente somente com nossos familiares?

    Isso é de fato um castigo?
    Vamos analisar. Os novos hábitos deram muito trabalho para o nosso cérebro, que gosta de rotinas. Nosso cuidado com a higiene mudou, aprendemos a trabalhar em homeoffice, passamos a compartilhar nosso conteúdo de forma online, estudamos à distância, desenvolvemos a disciplina do dia a dia em casa, cada um no seu nível de conhecimento aprimorou o uso das tecnologias… Tudo exige novas sinapses, o cérebro resiste um pouco, mas aprende e nos leva ao desenvolvimento, independente da idade, nacionalidade e classe social. Portanto, ganhamos. O inimigo invisível está nos oportunizando evoluir.

    Mas também perdemos. A nossa comunicação deixou de ser humanizada, sem a presença real. A comunicação é empática se nos colocamos no lugar do outro para compreender o que ele está sentindo, e boa parte disso depende da comunicação não verbal. Como compreender se as informações não estão mais disponibilizadas? Como se envolver com o outro se a cada aplicativo instalado deletamos informações comunicacionais que captávamos naturalmente, observando movimentos agitados das pernas e das mãos, entonação da voz, expressões faciais. Nas conversas online priorizamos a audição e a visão. Esquecemos que o nosso corpo fala, expressa, revela, entrega. E assim as informações ficam escondidas, atrás de máscaras de proteção e da telinha do celular, gerando um ambiente propício para o distanciamento, superficialidade, excesso de informação, fakenews, isolamento, frieza… será que a conexão virtual nos leva a desconexão da vida real? Compreensível que a humanidade esteja isolada, a comunicação está doente.

    Como fazer? Precisamos resgatar o que nos diferenciou dos outros seres vivos e nos tornou humanos: a comunicação. O Homo Sapiens pensa, elabora uma ideia e compartilha com o outro de forma amorosa, compreendendo e respeitando as diferenças entre as pessoas. O ponto de partida para a mudança é olhar para o nosso interior. E a escola para aprender a comunicar de forma humanizada é onde tudo começou: na nossa casa, com a nossa família. Estamos voltando pra casa para resgatar a parte humana da comunicação e reaprender a olhar, escutar, perguntar, e assim, dialogar.


  • OITO MELHORES LIVROS sobre oratória: ótimas dicas para você falar melhor em público

    OITO MELHORES LIVROS sobre oratória: ótimas dicas para você falar melhor em público

    Para fazer algo bem feito, é preciso, antes de dominar qualquer técnica, que a gente goste de verdade do que está fazendo, certo? Então, se você está em busca de livros sobre oratória, porque quer melhorar suas técnicas nesse sentido, lembre-se de fazer esta perguntinha básica a você mesmo: será eu gosto de falar em público?

    Bem, o gostar de fazer alguma coisa pode ser desenvolvido ou adquirido. Portanto, não se preocupe se a sua resposta à questão ali de cima for negativa, ok? Se você não gosta de falar em público hoje, poderá aprender a gostar, com certeza! Agora, se você bater de antemão o martelo no sentido de que isso não é para você, não insista nesta leitura.

    Mas, se você está disposto a investir suas energias nessa empreitada, vamos seguir junto com você, dando ótimas dicas de livros sobre oratória que, para além de ajudá-lo no autodesenvolvimento técnico propriamente dito, vão alimentar em você o gostinho pela coisa à medida que você for evoluindo! Então, vem com a gente!

     

    OITO MELHORES LIVROS sobre oratória

     

     

    #1: Como conquistar falando, de Oliveira Marques

    Este livro foi apontado pela Revista Exame com um verdadeiro clássico da área, porque há décadas ele serve de referência para quem, como você, está em busca das melhores ferramentas sobre a arte de falar bem.

    Ele literalmente ensina a gente a COMO conquistar uma plateia mesmo que esteja dispersa, cansada, abatida ou sonolenta (sim, isso acontece com os melhores oradores, inclusive!).

    Oliveira Marques trata, orienta sobre COMO expor suas ideias de modo que essa organização sirva de suporte para você convencer o seu público.

    Então, este é um dos livros sobre oratória mais importantes que você não pode deixar de ler.

     

    #2: A arte de falar em público, de José Carlos Leal

    Esta obra possui uma linguagem um pouco mais complexa e polida, digamos assim. O autor claramente valoriza a arte de falar bonito e este pode ser considerado o livro mais didático da nossa lista.

    É importante você saber que este é também um livro bastante ligado à área do Direito; você lerá alguns exemplos de debates e defesas, algumas até polêmicas. Mas você verá também COMO fazer para superar os seus medos e conseguir o respeito da sua plateia, entenderá o porquê do insucesso (caso ele ocorra!) e onde de fato ele reside: se em você, no que você diz, no como você diz, ou se no seu público ouvinte.

    José Carlos Leal explica e ensina normas e conceitos sobre como vencer essas barreiras e bloqueios, que podem, portanto, ser internos ou externos. Esta é, sem dúvida, uma ótima dica dentre os livros sobre oratória!

     

    #3: O segredo das apresentações poderosas, Roberto Shinyashiki

    Esta é mais uma leitura indispensável para você, que quer e precisa desenvolver habilidades para falar bem em público e, como o próprio Roberto Shinyashiki diz: vender suas ideias, seus projetos e seus produtos para qualquer público ouvinte!

    Ele tem uma perspectiva bem interessante sobre a relação entre a oratória e o desenvolvimento pessoal, humano e profissional. É preciso dizer ainda que o livro é lindo, de uma qualidade ímpar e ilustrações que deixam a leitura super fluida e didática. É um verdadeiro manual para quem está atrás de técnicas para se aprimorar e traz um método elaborado pelo autor para que você alcance esse objetivo.

    Shinyashiki elenca, dentro do seu método, cinco passos essenciais a serem seguidos por você: 1) planejar; 2) preparar; 3) treinar; 4) executar; e 5) aprimorar. A gente já falou aqui (em outras postagens) sobre esses passos, certo?

     

    #4: A arte de argumentar, de Antonio Suarez Abreu

    Este é muito indicado inclusive em cursos de oratória. Também considerado um dos clássicos da área pela Revista Exame, a obra é bem didática ao tratar da arte da argumentação.

    Antonio Suarez Abreu já publicou artigos e outros livros sobre isso, então, o terreno é bem conhecido para ele, que aborda elementos considerados chave no processo de argumentação.

    Você verá que essas ferramentas que ele apresenta estão ligadas intrinsecamente ao relacionamento que você vai desenvolver com o seu público e a forma como você irá gerenciar isso.

    Pode até parecer profundo e complexo, mas não é! Muito pelo contrário, já que o autor é especialista no uso da linguagem como instrumento de comunicação. Então, aproveite mais este livro sobre oratória!

     

    #5: Boas apresentações vendem ideias, de Carlos Alberto Debastiani

    Esta é uma obra voltada aos profissionais que, assim como você, estão em busca do aprimoramento em técnicas para a excelência na condução de apresentações, inclusive abordando a produção de slides para o sucesso no processo de transmissão das suas mensagens.

    Carlos Alberto Debastiani fala também do envolvimento do público para a aceitação das suas ideias; para isso, ele aborda a importância do uso adequado dos recursos audiovisuais, tão acessíveis hoje em dia e que, se bem elaborados, poderão com certeza maximizar todo o seu potencial para que você consiga vender as suas ideias.

    O livro oferece dicas e dá uma verdadeira aula sobre muitos outros aspectos envolvidos na elaboração de uma apresentação, tratando desde a concepção do material que você usará (como os slides, por exemplo) ao relacionamento que você estabelecerá com o público, o que deverá ocorrer, inclusive, após a sua palestra.

    Este é mais um dentre os livros sobre oratória que você precisa ler!

     

    #6: Como falar corretamente e sem inibições, de Reinaldo Polito

    Esta obra já foi considerada uma bíblia da oratória e é de longe o livro no gênero mais publicado no Brasil, ultrapassando inclusive a marca de cem edições, permanecendo por anos nas listas dos mais vendidos do país e chegando a ocupar o primeiro lugar em vendas. Não é pouca coisa!

    Reinaldo Polito escreve sobre os padrões do falar em público que ele observou com base em sua larga experiência. Então, este é o livro sobre oratória ideal para você que quer aprender a falar em público com segurança e eficácia.

    De maneira clara e bem didática, o autor ensina a COMO se apresentare sem embaraços e inibições, dando uma aula, passo a passo, sobre as técnicas que poderão fazer de você um comunicador excepcional.

     

    #7: 29 minutos para falar bem em público, de Rachel Polito e Reinaldo Polito

    Já ficou claro para você que falar bem em público é algo que não nasce com a gente, né? Trata-se de uma habilidade, como tantas outras, que a gente desenvolve por meio da prática, do estudo e de muita dedicação.

    E essa habilidade pode ser aperfeiçoada até mesmo em apenas 29 minutos. Agora, você deve estar se perguntando sobre o porquê do número 29. A gente explica!

    É porque você lerá 29 capítulos, cada um abordando uma situação diferente e trazendo no seu fechamento um resuminho, que você poderá ler em até um minuto!

    Bem, é preciso dizer ainda que o Reinaldo Polito é considerado um ás em oratória! Junto com a Rachel Polito, eles reuniram, nesta obra, as técnicas consideradas por eles mais eficazes para vencer medo, timidez, gagueira etc. e tal, e melhorar de vez a sua comunicação. E não só em apresentações, mas até em rodas de conversa informal do dia a dia.

    Como há várias situações, vale dizer que eles dão ótimas dicas de oratória e comunicação também com um enfoque jurídico, comentando sobre essa habilidade para os advogados que atuam dentro e fora dos tribunais. Este é um dos livros sobre oratória que vale praticamente por um curso!

     

    #8: Como falar em público e influenciar pessoas no mundo dos negócios, de Dale Carnegie

    Há quem considere este livro como mais um clássico na área. Você verá aqui que Dale Carnegie, um grande especialista, escritor e palestrante, ficou famoso pelas ótimas ideias relacionadas às melhorias humanas.

    Ele traz como diferencial um livro com uma linguagem super simples, que ele aplica com maestria para dar exemplos do cotidianos dele mesmo.

    Se o seu problema é não conseguir falar em público, este é um dos livros sobre oratória mais importantes para você! Aprenda COMO ser um exímio orador e manter o seu público interessado em você e nas suas ideias com esta leitura.

    Para encerrar a nossa conversa de hoje, lembre-se da importância de gostar de falar em público (principalmente em público!) para que você, aplicando tudo o que aprender com essas leituras, tenha eficácia na sua comunicação e veja o seu processo evoluindo nesse sentido. Porque, quando a gente gosta de falar em público, a gente se aproxima e se conecta com ele, passando verdade através do nosso discurso, e isso é fundamental para quem quer convencer alguém de algo.

     

    Quer transformar a sua comunicação!?

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    Estamos esperando por você!

     

    Veja Também:

    livros sobre oratória

  • Os piores conselhos para quem vai falar em público

    Os piores conselhos para quem vai falar em público

    O mundo virtual pode ser tanto maravilhoso quanto catastrófico. Isso porque os piores conselhos que um orador poderia receber andam circulando por aí. Ao pesquisar sobre comunicação e oratória, prefira sites de confiança e credibilidade, para não cair em uma cilada, praticando gafes nas suas apresentações. Portanto, para que você não siga dicas falsas sobre sucesso ao falar em público, vamos revelar aqui alguns mitos e o que é válido para você colocar em prática.

    Para começar o assunto, trazemos o conceito de mito: o termo veio do grego mythós e tinha como significado: discurso, palavra, coisa dita, mensagem, conto, história, narrativa, ficção, fábula, imaginário.

     

    Assim, hoje em dia, temos que:

     

    1) a transmissão do que conhecemos por mitos urbanos dá-se de forma infinitamente mais veloz; e

    2) o que se propaga, muitas vezes, são falsas informações e péssimos conselhos que podem acabar prejudicando todos os seus esforços.

     

    Bem, muita gente tem medo de falar em público – 90% da população, para sermos mais exatos. Se esse também é o seu caso, não se preocupe. Quando temos alguma dificuldade, como a de falar em público, por exemplo, a tendência atual é procurarmos ajuda. E hoje, a opção rápida e prática é usar a ferramenta mais conhecida do planeta: o Google! Provavelmente foi por esse caminho que você chegou até aqui. Partiremos agora para a desmistificação dos piores conselhos que andam circulando por aí a respeito da oratória.

     

    Os piores conselhos: o que é mito e o que é verdade?

     

    1 – Se estiver inseguro, Imagine que todas as pessoas têm cabeça de repolho ou que estão sem roupa quando estiver diante do público

     

    É MITO!

     

    Sim, isso é sério. Há quem propague essa prática como algo infalível no sentido de garantir a segurança do orador, que, portanto, estando em frente a cabeças de repolho ou pessoas nuas, poderia sentir-se como… o rei da cocada preta? Vai saber!?

    Enfim, o que faz desse um dos piores conselhos para quem deseja evoluir na arte da oratória é a falta de respeito e consideração com seus ouvintes.

    Partir do princípio de que você é superior (já que a plateia está formada por vegetais ou por algum grupo naturalista) de-fi-ni-ti-va-men-te não será um bom caminho! O ideal é você se preparar, conhecer o público que está assistindo e considerar cada pessoa à sua frente sem tremer na base. Lembre-se de que eles não são mais nem menos do que você. Tenha senso de igualdade. Isso sim, traz segurança.

    .

    2 – Aumente o tom de voz para garantir a sua liderança

     

    É MITO!

     

    E está muito longe de ser uma prática excepcional na hora de falar em público.

    Se você está em busca de adquirir um total domínio sobre as técnicas de oratória para encantar o seu público, saiba que aumentar o tom da voz é um dos piores conselhos que você pode receber (e seguir!).

    Que público se encanta em alguém que demonstra falta de autocontrole e de sensibilidade? Lembre-se de que a nossa voz é o instrumento principal nessa empreitada. Assim, veja bons conselhos amigos:

     

    1. a) se prepare para lidar com as emoções e busque modular sua voz para dar ênfase às palavras mais importantes;
    2. b) procure falar com energia e vigor, sem se exceder, claro;
    3. c) transmita seu entusiasmo durante uma conversa. Se você não está animado, reflita sobre o valor do que está fazendo para sua vida;

     

    3 – Livre-se do bilhetinho com os tópicos da apresentação

     

    É VERDADE!

     

    É comum e bem assertiva a prática de elaborar um rascunho com um esquema para sintetizar os tópicos daquilo que será falado. Até aqui, não há problema algum nisso, certo?

    Ocorre que muitas pessoas, com seus medos e/ou dificuldades de falar em público, não largam o tal do papel, esquecendo-se de que, antes de tudo, a comunicação oral é… oral, ora essa! E isso vale para aqueles slides que mais parecem o capítulo de um livro copiado e colado no PowerPoint da apresentação (você já deve ter vivido isso!).

    Então, prepare-se treinando a sua fala (já demos dicas de como fazer isso em outros posts aqui!) até conseguir desenvolver o raciocínio sem precisar ficar lendo no papel. Use o slide como suporte, apenas com palavras-chave. Se o discurso estiver montado, com palavras selecionadas, treine muito, para que a “cola” seja apenas uma saída em caso de emergência, como dar um “branco” na mente – o que dificilmente vai acontecer se você tiver treinado e feito exercícios de relaxamento, antes do grande momento.

     

    4 – Comece sempre quebrando o gelo

     

    É MITO!

    Conhecemos bem o nervosismo que dá naqueles primeiros cinco minutos! Mas queremos que você pense o seguinte: as pessoas, que estão ali para ouvir você, estão frias. Como assim? Elas vieram de locais diversos, provavelmente estão com os pensamentos focados fora do tema da palestra.

    Agora, imagine a cena: você entra meio sem graça, solta uma piadinha e ninguém ri. É claro que este é um dos piores conselhos que você poderia receber, já que isso pode ser um verdadeiro tiro no pé!

    Primeiramente identifique o seu perfil. Se você nunca foi o mestre do humor, não vá estrear o comediante logo no início de uma apresentação para a qual você está inseguro. Antes de optar por isso, prepare o terreno, conquiste a atenção do povo, enfatizando, logo de início, o que de mais importante você estará apresentando para eles. Você sentirá a hora certa de poder falar algo engraçado para que, então, isso funcione de fato como uma ferramenta comunicacional, ok?

     

    5 – Cuide da sua linguagem corporal, mesmo não sendo um ator

     

    É VERDADE!

     

    Você já reparou como fica a sua expressão corporal quando você está nervoso, tenso ou ansioso, ou tudo isso junto? E como você fica quando vai contar aquela novidade que tanto esperava para o seu grupo de amigos ou parentes mais chegados?

    Agora, imagine-se com esta e com aquela expressão corporal diante do seu público ouvinte.

    No primeiro exemplo, teríamos um orador com as mãos nos bolsos, ou quem sabe de braços cruzados, fechado, quase que entrando em si. No segundo caso, teríamos alguém que se expressa como quem participa com entusiasmo de uma conversa (como explicamos ali no item dois!).

    Não estamos dizendo aqui que existe uma linguagem corporal como regra a ser adotada. Se fosse assim, gravaríamos um vídeo com uma coreografia, intitulado Passo a passo da movimentação ao palestrar. Que tal?

    Não é nada disso! Você deve se conhecer muito bem e estar atento à sua forma de expressão corporal para não correr o risco de, por exemplo, tirar a atenção do público com movimentos repetitivos de braços ou com tiques nervosos e involuntários com alguma parte do corpo, por exemplo.

    Nesse sentido, é preciso daquilo que chamamos de lapidação. Gravar-se e assistir é fundamental para isso. Uma câmera ligada intimida tanto quanto um público ao vivo. A diferença é que você pode gravar, assistir e deletar quantas vezes quiser.

     

    6 – Caminhe pelo palco (ou onde for) para relaxar enquanto fala

     

    É UM POUCO MITO E UM POUCO VERDADE.

     

    É que, nesse quesito, quando a gente tem como referência Steve Jobs, que adorava passear enquanto palestrava, fica difícil dizer: gente, isso é mito! Afinal, dava certo com ele.

    Só que, no caso, o orador em questão tinha um estilo particular, forte e vibrante, muito bem trabalhado no seu processo de preparação. O público já estava hipnotizado para prestar atenção no detalhe das andanças.

    A verdade é que caminhar demais pode, sim, tirar o foco do tema e direcionar o público para o seu movimento corporal ou deixá-lo tonto, com o zigue-zague. Além disso, caminhar não é garantia alguma de que você está relaxado.

    Então, seria bom haver naturalidade no movimento. Use para aqueles momentos que merecem mais   a atenção das pessoas, melhorando a audiência.

     

    7 – Compre uma roupa diferente para o dia da apresentação, como um novo personagem.

     

    É MITO!

     

    A não ser que você esteja pensando em apresentar uma performance teatral, comprar uma roupa diferente do seu estilo não é garantia de confiança que você precisa para ter sucesso na apresentação. As roupas, quando não o representam, podem tirar seu foco, além de tirar a atenção de seus ouvintes.

    É preciso sentir-se confortável na ocasião, mas roupa nova e diferente do seu habitual não é, necessariamente, sinônimo de conforto. Pensemos no calçado: o ideal é usar aquele sapato que você ama de tão macio, pois arriscar colocar um nunca usado antes pode apertar ou machucar, refletindo no seu desconforto.

    Da mesma forma, seja você, sinta-se livre e escolha aquela roupa que você gosta de usar, equilibrando com a formalidade do tema a ser abordado na apresentação.

    Para encerrar, lembre-se de ter cuidado com as suas referências e não acreditar em tudo o que ler por aí. Falar em público é coisa séria, demanda trabalho e cuidados diversos com vários detalhes, como os que abordamos aqui. Então, busque dicas em sites de referência profissional e, se quiser ir além e se destacar, conte com ajuda de especialistas em comunicação.

     

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    Gostaríamos muito de auxiliá-lo a encontrar o melhor da sua comunicação. Contate-nos!

     

    Veja Também:

    piores conselhos

  • O que NÃO devemos fazer nas redes sociais

    O que NÃO devemos fazer nas redes sociais

    Diga-me o que publicas, e eu te direi quem és! Você já deve ter escutado algo similar por aí, mas a conversa aqui é: você sabe o que não devemos fazer nas redes sociais?

    Bem, todo mundo sabe que nós, seres humanos, somos dotados do tal livre-arbítrio, ou seja, podemos fazer tudo o que quisermos. Tudo o que escolhermos fazer. Yes, we can! (como muito bem disse Obama)! Nada nos impede de fazer qualquer coisa, se estivermos determinados a isso.

    Talvez você esteja pensando que não é bem assim, mas elenque algumas escolhas e pense: por que eu NÃO PODERIA fazer isso? Não estamos falando aqui (ainda) em consequências, certo? Apenas em escolher e fazer. Se você escolher, por exemplo, ficar rico, PODE trabalhar para isso; se você escolher ser médico, PODE trabalhar também nesse sentido; se escolher ser saudável, PODE seguir por esse caminho; se escolher ser um atleta campeão, pode suar a camisa para esse fim. Como você vê, tudo são escolhas.

    Agora, toda escolha implica, além de algum tipo de renúncia, uma consequência. Não tem jeito! Cada ação nossa gera um resultado. Tem um reflexo, que pode ser negativo ou positivo. Se você escolheu ficar rico, pode ser que você se torne uma alma super caridosa, ou pode ser que você se transforme em alguém mesquinho.

    Esse exemplo é suficiente para demonstrarmos a você que esse processo comum da vida é simples assim: você pode tudo, mas nem tudo lhe convém fazer.

    Veja: você escolhe uma coisa e essa coisa demanda outra escolha; que demanda outra; e outra … E o caminho vai sendo construído assim, com as consequências de cada escolha gerando resultados que, juntos, passo a passo, levarão você ao objetivo final: ficar rico, no caso do nosso exemplo.

    Agora, profissionalmente falando, se você escolhe passar por um processo de seleção, porque antes escolheu trabalhar naquela determinada empresa, porque antes escolheu arrumar um novo emprego, então, mostraremos a você que há escolhas ainda a fazer que poderão ajudá-lo no alcance desse objetivo: conquistar a vaga!

     

    Para conquistar uma vaga, veja:

    o que NÃO devemos fazer nas redes sociais

     

    A escolha a que estamos nos referindo aqui, neste texto, tem a ver com o modo como você se porta socialmente em rede.

    Vivemos conectados. A gente se expõe todo dia um pouco através da nossa rede de relacionamento virtual, formada pelo Facebook, o WhatsApp, o Instagram, o Twitter e por aí vai… E, por meio dessa exposição, a gente é seguido, observado, criticado, elogiado e julgado o tempo todo (lembrando que fazemos o mesmo!).

    Com base nisso, reflita sobre a seguinte situação: uma pessoa quer muito trabalhar na empresa X e está devidamente inscrita para a seleção de uma vaga que ela almeja. O processo começou e ela já encaminhou o currículo para o setor de recursos humanos (RH) dessa empresa.

    Nos dias de hoje os cuidados com a imagem, contam muito, e como isso não tem nada a ver com se achar bonito ou feio (tá bom?). A gestão de RH acabou introduzindo em suas tarefas de recrutamento a análise de dados pessoais em redes sociais de seus candidatos a colaboradores, a fim de, como parte da seleção (lembre-se disso!), analisar o perfil deles. Sendo assim, a gestora do RH da empresa X fez uma breve pesquisa e chegou ao perfil dessa pessoa de quem estamos falando. O que ela viu? O que ela pensou do que ela viu? Como ela avaliou o que ela viu?

     

    Veja isso:

    “Um estudo realizado por uma das maiores empresas de recrutamento global, Robert Half, com 2.819 executivos de média e alta gerência, aponta que 21% das empresas nacionais afirmaram que utilizam ferramentas de redes sociais para contratações. O Brasil lidera e está na frente de países como Espanha com 18%, Itália e a Holanda ambas com 13%.” (RHPortal, 2015, grifo nosso).

     

    Agora, voltemos à questão das escolhas, que falávamos no começo dessa nossa conversa. Se você escolher ser alguém que se apresenta nas redes sociais:

    • de maneira excessivamente expositiva;
    • ou com fotos vulgares;
    • ou compartilhando notícias falsas, sem fundamentos;
    • ou publicando e mesmo aceitando comentários como xingamentos, palavrões e linguagens agressivas;
    • ou demonstrando arrogância e falta de educação;
    • ou disseminando preconceitos;
    • ou falando mal das pessoas etc.

     

    Chegou a hora de fazer uma faxina no perfil e nos pensamentos, porque esses itens todos aí em cima descrevem exatamente aquilo o que nós não devemos fazer nas redes sociais. Com esse perfil todo, a sua vitrine (isso mesmo!) será vista de forma negativa e você só vai ganhar descrédito na praça! Você vai passar, dessa forma, uma imagem de alguém que é imaturo, irresponsável, desrespeitoso, antiético, mal-educado…

     

    E, cá entre nós, qual empresa vai querer ter esse perfil pessoal de um profissional trabalhando com ela?

    As redes sociais funcionam como uma vitrine de loja. Nessa vitrine, você se mostra, revelando para aquele gestor de RH se o seu perfil é o mais adequado (ou não) para aquela vaga que você tanto almeja e para a empresa. E é aqui que mora o perigo das escolhas…

     

    Por quê?

     

    Porque as empresas esperam, através de seus gestores de recrutamento, contratar profissionais que demonstrem ter um comportamento, eficaz e profissional nas redes da internet. Ainda que o seu perfil seja estritamente pessoal, é assim que se pensa hoje. Você, portanto, estará sendo avaliado, selecionado ou desclassificado também pelo modo como se comporta nas suas redes sociais.

    Atenção para outra dica importante! Deletar tudo sobre você na internet também pode ser uma ideia ruim. Transmite a informação de que está se escondendo, é fechado e de difícil relacionamento.

    Então, vamos lá! A dica é que, enquanto profissional que está em busca de uma ótima oportunidade de trabalho, você deve estar sempre e muito atento e preocupado em cuidar de sua imagem, que é passada através da sua redes sociais na internet.

    Isso tem tudo a ver com o cuidado que você deve ter com o seu marketing pessoal, já que você está na vitrine para entrar no mercado de trabalho. Sendo assim, atenção com a sua postura daqui para frente, pois isso é muito considerado atualmente num processo de seleção.

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    Uma imagem vale mais do que mil palavras

     

    As empresas estão de olhos abertos acompanhando a postura de seus candidatos também no mundo virtual. Elas levam em conta, nessa análise, quesitos como fotos, comentários e até os grupos que o candidato participa. Ou seja, é muito importante que você cuide com postagens de fotos que revelem demasiadamente a sua intimidade ou hábitos que não são saudáveis.

    Outra dica é dar manutenção também aos comentários que você recebe em suas postagens. Não sinta receio em apagar aquele recadinho do primo que adora queimar o seu filme, ainda que seja de brincadeira. E, claro, evite fazer o mesmo!

    As suas escolhas políticas, religiosas e aquela antipatia pessoal também devem ser preservadas, já que vivemos em tempos em que qualquer informação poderá ser usada contra você!

    A reflexão maior que deve ser feita é se o seu perfil na rede social está representando você da melhor forma. Não adianta deletar algumas informações, publicar outras e tentar deixar o seu perfil interessante. Se o seu comportamento real não mudar, a boa reputação não se mantém. É preciso ter essência nas publicações e combinar realmente com quem você é. Use imagens e textos para destacar suas qualidades únicas, seu olhar sobre o mundo.

    O segredo é: procure se destacar positivamente, trabalhando de maneira eficaz o seu marketing pessoal nas mídias digitais, já que a tecnologia passou a ser usada como instrumento para conhecer melhor aquele candidato que deseja ser contrato: você!

    E, para finalizar, cabe lembrar que, depois que você for contratado, não pode relaxar. Mantenha-se atento a essas dicas, pois, com certeza, haverá sempre alguém de olho!

     

    Vai participar de uma entrevista de emprego ou processo de seleção?

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    Veja também:

    o que não devemos fazer nas redes sociais

  • Maneiras de finalizar a sua apresentação de forma arrasadora

    Maneiras de finalizar a sua apresentação de forma arrasadora

    Vamos começar esse texto imaginando uma cena: você inicia sua apresentação, introduz as ideias a serem levantadas, usa toda a sua habilidade de comunicação para apresentar seu conteúdo da melhor forma e, meio sem graça, ao finaliza apresentação, diz: “Então era isso o que eu tinha pra falar”.

     

    Frases para não dizer ao final de uma apresentação

    “Espero que tenham gostado…”

    “Vocês não têm noção do quanto eu estava nervoso!!”

    “É isso…”

    “Desculpem qualquer coisa.”

    “Finalmente acabou!”

     

    Isso já aconteceu com você? Meu pêsames… sua apresentação morreu no grand finale. Quando você termina uma apresentação assim está desvalorizando tudo o que foi dito, todo o seu esforço até ali. Mas o que está feito não podemos mais mudar. A boa notícia é que estamos aqui para transformar suas finalizações a partir de hoje.

    Uma apresentação arrasadora precisa de dedicação em todas as suas fases, começa lá na preparação, passa pelo desenvolvimento, continua na conclusão e, até mesmo, depois de ser realizada.

    Em algumas palestras que assistimos acontece de o orador iniciar sua exposição com bastante ânimo e terminar de maneira fraca, seja por desvalorizar esse momento, por achar que já fez seu trabalho, ter usado toda sua energia logo no início, ou até mesmo por medo da reação final do público. Então fique atento! Tão importante quanto iniciar bem uma apresentação é finalizá-la com maestria, afinal, grande parte da mensagem que fica marcada na memória do público está nos últimos momentos.

    Para exposições formais, existem regras que devem ser respeitadas. Em um Trabalho de Conclusão de Curso – TCC – por exemplo, o formato padrão é dividido em 30 minutos de apresentação e 30 minutos de perguntas no final.

    Neste caso específico, para finalizar a apresentação é importante fazer uma síntese sobre todos os elementos apresentados no texto do seu trabalho. Será preciso unir essas ideias e fechar os questionamentos que foram levantados na introdução. Quais problemas está destacando? Quais soluções está trazendo? As hipóteses que você levantou foram confirmadas ou derrubadas? E, muito importante, qual o seu posicionamento sobre a ideia central apresentada?

     

    Clique aqui para ler mais dicas sobre apresentação de TCC.

     

    Uma prática muito comum em palestras é abrir um espaço para perguntas do público. Consideramos a hora dos questionamentos um dos momentos mais importantes e produtivos da apresentação. É ali que você vai sanar dúvidas específicas, identificar se o público entendeu seu conteúdo e se conectar de verdade com as pessoas que o assistiram.

    Observamos que frequentemente o público fica agoniado tentando guardar uma dúvida para o final sobre um assunto que foi abordado lá do início. E depois de tanto tempo esperando e muitos assuntos sobrepostos, o questionamento perdia sentido.  

    Então, atenção para a dica esperta! Se o seu público for pequeno (até 50 pessoas), que tal organizar sua palestra para ter blocos de perguntas para cada assunto abordado? Isso mesmo! Libere para duas ou três perguntas objetivas no meio da apresentação. A cada tema abordado questione algo do tipo: “Sobre a importância de finalizar uma apresentação de forma interessante, vocês têm alguma dúvida?” Com certeza você e seu público se aproximam com essa ação e ambos vão se sentir mais confortáveis. Se a cada 20 minutos de exposição você tirar 5 para dúvidas, a palestra se torna um bate-papo altamente produtivo e interessante.

    A dica anterior é válida para palestrantes que têm um bom domínio do público e conseguem controlar as perguntas. Se você prefere manter o formato mais tradicional,  aí vai uma sugestão interessante para qualquer tamanho de público: deixe as perguntas para o penúltimo momento. Deixe a regra clara: “Antes de encerrar temos tempo para algumas perguntas”. Assim, nos últimos cinco minutos retome a palavra e feche com chave de ouro. Agora vamos ver como fechar com chave de ouro.

    Para finalizar com chave de ouro comece deixando claro na informação visual e verbal que você está encerrando a apresentação. Faça um resumo breve, reforçando a ideia principal. Mas você pode fazer isso com um toque de sofisticação.

     

    Inspire

    O grande segredo para finalizar de forma arrasadora é tocar o coração do público. Isso só acontece quando você se entrega e é verdadeiro nas palavras.

    Usando bom senso e criatividade, pense em alguma forma de fazer os olhos do seu público brilharem. Conduza seus ouvintes a uma reflexão que reforçe o assunto tratado por meio de uma citação, o trecho de uma música, uma imagem inspiradora, uma lembrança física, etc.

    Não olhe apenas para os números apresentados em um relatório de resultados mas, sim, desperte para o sonho de fazer a empresa crescer.

     

    Call to action!

    O termo em inglês também conhecido como CTA significa que em seguida você deve chamar seu público para fazer algo após a sua apresentação. Qual resultado você espera a partir desta apresentação?  Que o público tente algo novo? Coloque suas dicas em prática, faça download de algum material para se aprofundar no assunto? Abrace uma causa? Identifique essa essência e informe aos ouvintes.

    Por último disponibilize-se para dúvidas individuais. Para isso é importantíssimo que no último slide seus contatos estejam disponíveis. Agora é só agradecer e curtir os aplausos. Ah! e lembre-se de manter sua energia positiva e postura confiante até o final.

     

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    finalizar apresentação

  • Desafio do gestor: como corrigir sem constranger

    Desafio do gestor: como corrigir sem constranger

    O campo da comunicação empresarial é muito vasto e envolve, inclusive, aquele processo tão difícil para muitos de nós: fazer a avaliação do desempenho dos colaboradores. Então, se você é um líder, precisa estar pronto para superar o desafio do gestor, que é usar a ferramenta do feedback com excelência para dar um retorno, digamos, negativo para um ou mais colaboradores.

     

    O desafio do gestor

     

    Para comandar um grupo, um líder precisa ser um bom exemplo a seguir. Esse já consiste em um dos maiores desafios do gestor. Afinal, para saber se você motiva sua equipe vai ser necessário olhar para si com perguntas deste tipo: como é seu comportamento? Sua postura é profissional? A energia que você transmite aos demais é positiva? Sua produtividade é referência para os outros? E sua comunicação, é eficaz?

    Destacamos este último item, porque um líder com as competências comunicativas bem desenvolvidas consegue inspirar seu grupo, evita erros de compreensão e faz críticas de forma construtiva.

    Um líder também tem a missão de formar novos líderes. E, para que a sua gestão seja frutífera neste sentido, suas ações devem ser bem pensadas e embasadas em metodologias eficazes. Para garantir a melhoria contínua da equipe você vai precisar equilibrar sinceridade, bom senso e respeito ao apontar as falhas alheias.

    Bem, lembre-se de que, enquanto líder, você é responsável, inclusive, por gerar resultados para a empresa, certo? Portanto, o modo como você fala, impacta positiva ou negativamente no seu desempenho.

     

    A comunicação de gestores tem grande influência sobre os resultados das equipes.

    Se você ainda é daquele tipo de gestor “à moda antiga”, que tem um estilo de gestão que pensa muito em números e pouco nas pessoas, PARA TUDO! Você pode até conquistar bons resultados em curto prazo, mas não vai muito além disso e, com um clima organizacional ruim, pode botar tudo a perder.

    Mostrar-se sempre interessado, com vontade de aprender, compreender o outro, saber ouvir e buscar se comunicar de forma assertiva (inclusive na hora de corrigir um funcionário dando um feedback negativo) são algumas formas de motivar e engajar sua equipe.

    Antes de fazer qualquer crítica, pense se o que vai ser observado foi esclarecido ou ensinado ao colaborador anteriormente. Dependendo da resposta a correção será feita de forma diferente, afinal, você não pode exigir algo que não foi dito ou avisado. Ok. Dito isso podemos continuar.

     

    Uma dica bem interessante é: busque boas referências.

    Pense em uma pessoa que você admira e, se for possível, repare no modo como ele fala ao repreender alguém e siga você o exemplo dele (viu como um líder gera outro?).

    Agora, se você não tem esse modelo para seguir como exemplo, e nem sabe como fazer, fique tranquilo, pois é exatamente para isso que a gente está aqui!

     

    Desafio do gestor: como passar feedback negativo

     

    Para ser eficaz e produzir os efeitos positivos que você espera, o seu feedback negativo deverá ser objetivo:

     

    • Fale qual é o problema;
    • Mostre o padrão adequado (que não está sendo seguido);
    • Oriente sobre como alcançar essas mudanças.

     

    A gente sabe que uma comunicação perfeita não é tão fácil de atingir, pois somos humanos e temos sangue quente correndo nas veias. Mas se você entende que a comunicação, quando é eficaz, poderá estabelecer uma relação positiva com a produtividade de um colaborador ou de uma equipe toda, fica fácil perceber que:

     

    1) o foco da sua gestão não pode ficar restrito aos números; e

    2) você não pode jamais querer resolver tudo no berro! Agir com agressividade é um erro que líder algum pode cometer.

     

    É importante alertá-lo para entender que a maioria das pessoas tem mania de lervar uma crítica profissional para o lado pessoal. Então, partindo desse pressuposto, quando você der um feedback negativo, esteja preparado para que o seu colaborador fique profundamente ofendido, e saiba como sair dessa saia justa.

    A sua experiência e a sua intuição, juntas, poderão ajudá-lo na identificação dos colaboradores que têm mais acentuado esse perfil de se ofender no momento de uma crítica. Aproveite esse seu feeling e redobre os cuidados, seja muito profissional e deixe bem claro que a questão em cheque não é (e nunca poderá ser!) pessoal.

    Ou seja, uma crítica eficiente é aquela na qual o gestor se concentra nos fatos e nas consequências, e não na classificação do comportamento pessoal de quem anda deixando a desejar. Aqui cabe dizer: a empatia de um líder também transmite credibilidade.

    Outra dica para criticar sem constranger é: um bom líder precisa estar seguro e tranquilo no momento de fazer uma crítica construtiva, pois se estiver de cabeça quente o fim pode ser desastroso.

    Então, além de ser claro sobre a impessoalidade do problema, mantenha a discrição e a privacidade. Você precisa agir dessa forma, sendo ético e consistente igualmente com todos, preservando seus colaboradores com respeito pelas suas individualidades. Assim, você evita que dramalhões com explosão emocional aconteçam na sua equipe.

     

    Desafio do gestor: estabeleça uma regularidade

     

    Para dar manutenção na organização dessa gestão de pessoal, procure estabelecer uma regularidade para as avaliações de desempenho. Assim, aquilo que o está desagradando e que precisa ser lapidado não se tornará uma avalanche na hora de resolver. E abrir esse espaço para os colaboradores receberem uma avaliação é essencial. Assim como será essencial também que esse mesmo espaço seja aberto para que você receba deles igualmente um feedback.

    Pois é… que quem critica também pode ser criticado, correto? Mas isso é tema para uma nova postagem…

    Então, prosseguindo, na hora do tête-à-tête, cuide com as possibilidades de adjetivação, não seja emocional, ou seja, nunca trate o seu liderado de modo pejorativo, desqualificando-o. Por exemplo, não diga coisas do tipo “seu trabalho é péssimo” ou “você faz tudo errado”. Assim, você estará misturando uma avaliação (que deveria ser exclusivamente profissional) com julgamentos bem subjetivos, levando a coisa para o lado pessoal.

    Seja verdadeiro, olhe nos olhos, e trate especificamente da questão a ser resolvida, esclarecendo o que era esperado, o que deveria ter sido feito e não foi. Assim, vocês poderão retomar a situação do trabalho e juntos, quem sabe, alcancem as mudanças que precisam ocorrer. Se o comentário for feito com tranquilidade, segurança e disponibilidade para ajudar, isso pode aproximar vocês e fazer surtir grandes efeitos.

    Falando em ser verdadeiro… aqui vai outra dica importante. Assuma a responsabilidade pelas suas palavras. Se você diz algo como: “o pessoal está reclamando por aí que você anda chegando atrasado…”, está tirando sua autoridade e tornando a correção em uma fofoca.

    E atenção! É preciso cuidado para não atropelar o seu funcionário com um caminhão de críticas. A dica é: se esse for o caso, tenha paciência e se concentre em uma questão por feedback.

     

    Mas, e se o funcionário se incomodar e perder o controle emocional?

     

    Você, como líder exemplar, não pode entrar na onda do funcionário irritado e dar início a uma discussão agressiva. Levante-se e tome uma água para tirar o ponto de tensão da conversa. Mantenha seu equilíbrio emocional, tente acalmar o funcionário e escute o que ele tem a dizer. Busque entender o que ele está sentindo – de verdade! Se o funcionário continuar alterado, interrompa a conversa e deixe claro que o assunto precisa continuar em outro momento.

    Lembre-se: feedback tem tudo a ver com desenvolvimento. É um momento singular para a troca de experiências entre você e seu colaborador. Portanto, atue sempre com respeito, pois o foco aqui não é, nem nunca será, reduzir a autoestima de alguém, nem mesmo de ensinar dando broncas.

    Se o objetivo é o de desenvolver pessoas, e esse é o seu papel enquanto líder, use todo o seu potencial para isso! Então, siga em busca de métodos que são inovadores na área de gestão de pessoas para o melhoramento dos seus processos de trabalho.

     

    Gostou das dicas? Quer aperfeiçoar sua comunicação empresarial?

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    desafio do gestor

  • Grandes oradores da humanidade

    Grandes oradores da humanidade

    Nós já falamos, em outra postagem, sobre como pessoas com a habilidade de se comunicar bem podem mudar o rumo de uma história. De Alexandre III da Macedônia (o Grande!) a Barack Hussein Obama II, passando por Nelson Rolihlahla Mandela, Steven Paul Jobs, Martin Luther King Jr, Padre Antonio Vieira, Theodore Roosevelt Jr, Adolf Hitler, Mahatma Gandhi, entre muitos outros (ufa!), temos aqui bons exemplos de grandes oradores da humanidade.

    E se você está procurando se aprimorar na arte da oratória, é muito importante inserir este texto em seu checklist de estudos, pois é fato que, para ser grande enquanto orador, não há outro caminho para você seguir a não ser o de estudar e praticar. E, depois, praticar mais e continuar estudando.

     

    O segredo dos grandes oradores da humanidade

     

    A oratória é uma habilidade que pode ser desenvolvida, assim como escrever ou mesmo dançar. E não tem como você se aprimorar em uma área se não pela persistência nos estudos e nas práticas sistemáticas. Do contrário, não vai dar certo!

    Agora, se você está focado e determinado mesmo a ter total domínio sobre as técnicas de oratória para encantar o seu público, assim como fizeram os grandes oradores da humanidade que mencionamos ali em cima, a gente já tem meio caminho andado por aqui!

     

    Agora, aí vai o segredo:

     

    A habilidade de falar em público implica ter eloquência. Ou seja, quando você estiver lá na frente do público, precisará, com fluidez, conquistar o respeito e a admiração do público e persuadi-lo com seus argumentos.

    Não é somente com uma sequência lógica de palavras, sintática e semanticamente falando, que isso acontece. As técnicas de oratória vão muito além de um bom texto, o que, aliás, também é fundamental!

    Mas estamos falando de algo que envolve também a inteligência emocional. E sobre isso nós também já conversamos por aqui, certo?

    Então, mostraremos a você como foi que fizeram os grandes oradores da humanidade para que os seus discursos tocassem e convencessem o seu público. Veremos um conjunto de técnicas relativamente simples para auxiliar você em seus treinamentos, ok?

    As técnicas dos grandes oradores da humanidade

     

    O ritmo

     

    Por falar em dança, você sabia que a nossa fala também tem ritmo? Quando estamos conversando informalmente, o ritmo com que falamos pode denotar, por exemplo, tanto o nosso estado de humor (feliz, triste, nervoso ou tranquilo) quanto de onde a gente é.

    Portanto, veja que o ritmo está relacionado à inteligência emocional, já que, através dele, o seu público vai perceber quais são os seus sentimentos enquanto você estiver lá, falando.

    Assim, quando você estiver com o texto pronto, ensaiando em frente ao espelho ou se gravando nesse processo (e essas são ótimas dicas!), observe o seu ritmo. Isso é muito importante porque envolve diretamente a clareza daquilo que está sendo falado. E adotando um ritmo assertivo, você conseguirá se ouvir, articulando seus próprios pensamentos com tempo para encontrar, por exemplo, uma palavra certa na hora de um branco, se houver.

    Assim, se o seu ritmo for rápido demais, isso poderá prejudicar o entendimento do público, além de passar a sensação de que você está ansioso, inseguro ou que não tem domínio nem propriedade sobre o tema de que está tratando. E esse não é, com certeza, o seu objetivo.

    Agora, se você for lento demais, esse ritmo deixará a sua apresentação tão monótona que, de repente, você poderá se deparar com alguém cochilando à sua frente.

     

    Então: controle o seu ritmo!

     

    Use muito bem as pausas. Um dos nossos grandes oradores da humanidade, Mandela, fazia isso com maestria, intercalando frases curtas com outras mais elaboradas.

    Respirar, ganhar um fôlego e deixar a plateia fazer o mesmo é uma ótima tática. Entenda que o público está ali sentado, aparentemente inerte, mas (se você estiver indo bem) as pessoas estarão estabelecendo suas próprias conexões a partir daquilo que você está falando. Então, três breves segundos para isso são suficientes.

    A administração do seu ritmo poderá envolver, por exemplo, um momento em que a pausa preceda uma informação em tom de suspense para dar destaque a algo que é realmente importante no seu discurso. Que tal?

     

    A ênfase

     

    Outra técnica importante e muito utilizada pelos grandes oradores da humanidade, é o recurso da ênfase. Você pode demonstrar o valor que dá a algo enfatizando isso, colocando-se para o seu público de modo que ele perceba claramente a sua opinião, por exemplo.

    Se você marcar a mudança para um tom de voz mais intenso no tempo certo, você vai passar a ideia de que aquele trecho é de fato muito relevante, deixando essa marca na mente de quem o estiver ouvindo.

    Foi por saber usar com excelência esse recurso que Obama ficou conhecido pelos seus discursos. Além de enfatizar suas histórias pessoais, ele procura sempre dar ênfase a palavras-chave conectando o seu discurso às pessoas que o ouvem.

    Os grandes oradores da humanidade

    são considerados altamente persuasivos também por fazerem uso das emoções, não apenas para conquistar e manter a atenção da plateia, mas também para receber dela aquela resposta positiva tão esperada e ajudar a manter a sua mensagem viva na mente delas!

     

    Os grandes oradores da humanidade

    iniciam seus discursos normalmente fazendo um gancho com algo que capte de imediato a atenção do público, e isso pode ser feito através da ênfase dada em uma declaração totalmente pessoal, ou com uma imagem, uma ilustração, ou com aquela frase de impacto. Essas são algumas ferramentas que captam imediatamente a atenção do público. Faça bom uso delas!

    A ênfase tem a ver com energia! Com vitalidade! Com entusiasmo! E essa expressividade toda, para funcionar, dependerá de você colocar destacar a palavra ou a frase certa. Mas cuide também da sua entonação e da pronúncia nesses (e em todos!) os momentos.

    Estender uma vogal, por exemplo, é um tipo de ênfase. Reduzir o ritmo é outro. Aumentar o volume da voz também pode ser uma alternativa.

    Agora, nada disso funcionará se você não souber previamente onde deverá aplicar essa técnica. E, para saber isso, só mesmo treinando.

     

    O treino

    Conforme falamos no início da nossa conversa, estudar e praticar é a chaves para o sucesso dos grandes oradores da humanidade.

    Isso porque sua confiança e segurança no palco (ou seja lá onde for a sua apresentação) estarão garantidas se o seu texto estiver aí, dentro da sua memória!

    Jobs, um dos grandes oradores da humanidade, é um ótimo exemplo aqui. Ele se dedicava por horas para o planejamento e ensaio das suas apresentações. E era nesses momentos que ele lapidava o seu discurso e a sua performance, além de se envolver com toda a produção da apresentação que seria feita, desde a seleção das imagens, passando pela sequência delas até a iluminação adotada no palco.

    Com os treinos, Jobs chegava à naturalidade ao mesmo tempo em que era incisivo e emocional nas colocações. E isso tudo passava uma confiança sem igual!

     

    A confiança

    A sua habilidade para falar em público está diretamente relacionada à confiança que você sente ao fazer isso. E essa meta você vai alcançar a partir do momento em que colocar em prática principalmente o item anterior: muito treino e preparação!

    Lembra da dica sobre ensaiar em frente ao espelho ou gravar você falando? Exercite! Essa é sem dúvida uma excelente ferramenta de autoavaliação. Mas você também pode pedir para familiares e amigos atuarem como a sua plateia para que você possa sentir na pele aquela pressão de estar diante do público, antes mesmo de isso acontecer.

    Antes de entrar em cena, e para manter a serenidade e o equilíbrio que denotam a confiança dos grandes oradores da humanidade, releia o nosso post sobre O que fazer 30 minutos antes de falar em público.

    E, lembre-se: demonstrar confiança é um passo certeiro na arte da persuasão! Se você não tem certeza do que está falando, como poderá esperar que o público confie, acredite e abrace a sua ideia?

    Nesse sentido, dê atenção especial à sua expressão corporal. É que o nosso corpo fala! E isso é sério. A sua linguagem corporal é uma ferramenta que pode tanto passar toda a credibilidade do mundo como pode pôr fim ao que ainda nem começou…

    E cabe aquela boa revisada na sua aparência, nas roupas, no cabelo, na barba ou maquiagem, no calçado, nos acessórios, enfim… Adeque tudo e sele com um grande sorriso, pois cada detalhe fará a diferença, tanto para você quanto para os seus ouvintes. Acredite!

    Resumindo: os grandes oradores da humanidade são grandes apaixonados pelas ideias as quais defendem! Cada tema é sempre o melhor tema! Cada público será a melhor plateia! E o objetivo de um grande orador é justamente fazer com que esse sentimento seja uma recíproca verdadeira.

    E se você chegou até aqui é porque está em busca de uma plateia que se apaixone por você. Então, mãos à obra! Aproveite este momento e pesquise pelos discursos dos grandes oradores que a gente citou aqui. Conheça cada um desses notáveis e seus pronunciamentos memoráveis: você vai ter muito conteúdo para se inspirar!

     

    Preparado para se tornar um grande orador?

    Além de seguir todas essas dicas, entre em contato com a nossa equipe para fazer uma consultoria, presencial ou on-line, com foco exclusivo no seu objetivo. Estamos esperando por você!

     

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    grandes oradores da humanidade

  • CINEMA – filmes sobre oratória e falar em público que você precisa assistir

    CINEMA – filmes sobre oratória e falar em público que você precisa assistir

    Se só de pensar em falar em público você já sente aquele suador indesejável, um frio na barriga horrível, ou ainda um tremor quase aparente, é importante você ler este texto para descobrir os melhores filmes sobre oratória e falar em público!

     

    Como você pode notar, o assunto aqui não é exatamente sobre cinema. Se bem que cinema e comunicação tem tudo a ver, né!? Mas o nosso foco, hoje, é outro. Estamos aqui para ajudar você na sua comunicação empresarial, e faremos isso através da sétima arte, apresentando os melhores filmes sobre oratória em nossa opinião.

    No cinema, a gente se depara com a arte da comunicação, da palavra, da literatura, da expressão. É, portanto, uma janela que se abre com inúmeras possibilidades para quem quer evoluir nas técnicas de apresentação para falar em público.

    Então, trazendo para você o cinema como uma ferramenta de aprendizagem, estamos aqui para falar sobre apresentação, discurso, oratória, competência e inteligência emocional… tudo isso junto e misturado! Isso é possível porque uma coisa está ligada à outra e podemos aprender muito com o entretenimento audiovisual que só o cinema oferece! Não é ótimo?

     

    Assim, sentar em frente à sua tela, quem sabe na companhia de uma deliciosa pipoca, poderá ser um importante momento de aprendizado. Tudo depende da capacidade de extrair dos filmes, que vamos indicar a seguir, ensinamentos bem práticos para você ficar craque na arte de falar em público.

    E quando falamos em apresentação, pense que isso pode ser simplesmente uma fala em uma reunião com poucas pessoas ou  uma palestra para um número maior de ouvintes. Nas duas situações, você precisa estar muito bem preparado para atingir seu objetivo e, de quebra, ainda deixar no ar aquela sensação de Uau!!! Esse cara arrasa.

     

    Para chegar a isso, o seu discurso precisa encantar.

    Para encantar, você precisa ser bom em oratória.

    Para ser bom em oratória, você precisa ter competência comunicativa.

    E para ter competência comunicativa, você precisa ter algo fundamental, aquilo a que chamamos de inteligência emocional.

     

    Viu como  tudo está conectado!?

     

    Resumindo, falar bem em público envolve uma série de habilidades! E estamos aqui para vencer esse desafio junto com você. Há muitos comportamentos comunicativos considerados inadequados e o nosso objetivo aqui é justamente que você aprimore a sua performance. Por isso, a seguir, vamos apresentar uma lista de filmes indicados. Sugerimos que você anote as ideias principais, para ajudar na reorganização dos seus esquemas mentais.

     

    Vamos aos filmes sobre oratória e falar em público!

    1. O discurso do rei

    Você vai se deparar com uma das cenas mais impactantes do filme no momento em que o rei deverá proferir seu primeiro discurso para o povo da Inglaterra, isso em meio a uma das maiores crises mundiais, a Segunda Guerra. Bem, trazendo o filme para a ótima do nosso tema, lembra quando falamos sobre inteligência emocional? Então, o rei não dominava essa habilidade. A gagueira, que o acompanhava desde a infância, revelava sua insegurança. Imagine governar uma nação assim? Pois saiba que o medo de falar publicamente pode ser vencido e muitas vezes o trabalho começa refletindo sobre outras questões da sua história de vida. E foi exatamente isso que o rei fez. Ele buscou ajuda e… bem, você precisa assistir ao filme para saber. É de arrepiar! Não é à toa que essa linda produção levou os prêmios de melhor roteiro original, melhor ator, melhor direção e melhor filme. Portanto, assista e inspire-se!

     


    O DISCURSO DO REI. Direção: Tom Hooper. Inglaterra, 2010. 118 min.

    2.Sociedade dos poetas mortos 

    O filme é um bálsamo de discursos inspiradores e emocionantes, proferidos pelo professor de poesia, interpretado pelo saudoso Robin Willians. Com relação à comunicação, assistindo a esse filme, você verá que tirar a plateia da sua inércia é uma excelente ferramenta para fazê-la se engajar efetivamente, participar de verdade da sua apresentação e abraçar a sua ideia! Fica a dica!

     


    SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS. Direção: Peter Weir. EUA, 1989. 128 min.

    3. Invictus 

    Podemos afirmar que um dos melhores oradores da história é líder político sul-africano, Nelson Mandela. Exemplos de persuasão e equilíbrio não faltam nesse filme que, com certeza, vai emocionar você. Com o fim do apartheid, o então eleito presidente Mandela liderava a África do Sul que, mesmo assim, continuava racialmente dividida. Para unificar a nação, ele acreditou na linguagem universal do esporte, unindo forças com o capitão de um time de rúgbi. E foi assim que ele promoveu a união, naquele momento, dos sul-africanos, em favor do time na Copa Mundial de Rugby de 1995. É, portanto, uma demonstração prática e clara de como um líder, com excepcional competência comunicativa, pode mudar o rumo de uma história, que pode ser a sua!

     


    INVICTUS. Direção: Clint Eastwood. EUA, 2009. 133 min.

     

    4. Jobs

    Ninguém contesta que o fundador da Apple, Steve Jobs, foi um dos grandes oradores de nosso tempo. O filme retrata esse grande empreendedor em suas principais atuações: contando suas histórias e convencendo através delas. Assim, ele vendia uma ideia como ninguém: aliando conceitos e desejos. Sua oratória era verdadeiramente apaixonante. Como assim? A paixão que ele transmitia em seu discurso sobre os produtos que apresentava era contagiante de verdade! Você não pode perder essa aula. Já fez a pipoca?!

     


    JOBS. Direção: Joshua Michael Stern. EUA, 2013. 2h7min.

     

    5. Cosmos, uma odisseia no espaço 

    Aqui, nessa série que fala a respeito de ciência, você verá a arte de transformar assuntos complexos da astrofísica de modo que qualquer um possa entender. Além de uma enorme capacidade didática, o apresentador Neil deGrasse Tyson é dono uma voz grave e limpa, ou seja, perfeita para apresentações. É um excelente exemplo para quem precisar falar de um tema muito específico para pessoas que não têm conhecimento sobre isso. É o seu caso? Então, esse é pra você.

     

    COSMOS, UMA ODISSEIA NO ESPAÇO. Direção: Ann Druyan. EUA, 2014. 780min

    6. House of Cards

    Bem, deixando de lado questões éticas e morais, o que você vai assistir nesta outra série é uma excelente oportunidade de aprimorar a sua oratória. Frank Underwood (personagem de Kevin Spacey) é um homem cruel e imoral, mas sabe como ninguém falar em público e tem uma habilidade de convencimento sem igual. Ele dá dicas do tipo: chegue chegando! Ou seja, inicie sua fala com algo de impacto! E tem muito mais dicas nessa série, mas você precisa assisti-la para saber. É sério! Vale muito!

     


    HOUSE OF CARDS. Direção: Beau Willimon. EUA, 2013 – presente. 1h.

     

    7. Prenda-me se for capaz 

    De novo, não se prenda ao conteúdo amoral. Estrelado por Leonardo DiCaprio e Tom Hanks, e só por isso já valeria você assisti-lo, o filme dá uma aula de como convencer através do discurso. Você vai conhecer uma história verdadeira do golpista americano, Frank Abagnale Jr. O famoso ladrão se disfarçou de médico, advogado e co-piloto, enganando até mesmo um agente do FBI com seu discurso impecável. Esse clássico merece um espaço na sua programação.

     


    PRENDA-ME SE FOR CAPAZ. Direção: Steven Spielberg. EUA, 2002. 141 min.

     

    8. Obrigado por fumar

    Fechando a nossa lista, e novamente longe da boa moral e dos bons costumes, temos aqui uma comédia, na qual o seu protagonista, Nick Naylor, que é o próprio narrador, trabalha para a Academia de Estudos do Tabaco e usa todo seu poder de convencimento em reuniões e na mídia. Para você ter uma ideia do que o espera, veja o que esse personagem traz à gente ao dizer que: “Se argumentar corretamente, nunca estará errado”. E ele ainda acrescenta que, se alguém consegue vender cigarros, poderá vender qualquer coisa! É ou não é uma aula sobre a arte de dominar as palavras? Ou seja, você não pode perder esse filme!

     


    OBRIGADO POR FUMAR. Direção: Jason Reitman. EUA, 2006. 92 min.

     

    Gostou?

    A sétima arte pode mesmo ser usada por você como uma excelente ferramenta de estudos e preparação. Assistir a esses filmes poderá influenciar positivamente na sua trajetória pessoal e profissional.

     

    Quer aperfeiçoar mais sua comunicação?

    Além de seguir essas dicas, entre em contato com a nossa equipe para fazer uma consultoria, presencial ou online, com foco exclusivo no seu objetivo. Estamos esperando por você!

     

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    filmes sobre oratória

  • Gestão de crise de imagem: qual a importância disso para a sua empresa

    Gestão de crise de imagem: qual a importância disso para a sua empresa

    Se você valoriza sua empresa, saiba que gestão de crise de imagem é um assunto que precisa de atenção. A imagem da sua empresa é como ela é percebida pelo seu público de interesse. E fazem parte desse público os clientes, os próprios funcionários, os parceiros, fornecedores, investidores, a comunidade, a imprensa, os concorrentes etc.

    A percepção que essas pessoas todas têm acerca de uma empresa tem a ver com a personalidade dessa organização. Isso mesmo, assim como uma pessoa, um negócio tem personalidade!

    Dessa forma, fica fácil entender porque de algumas pessoas você gosta e de outras não e que essa simpatia ou antipatia será gerada a partir do comportamento que você observar no outro.

    Seguindo por essa linha de raciocínio, pense agora nas marcas como se elas fossem pessoas. Então, o que você diria sobre o Mc Donalds? E sobre a Apple? E o Itaú? E sobre a Skol? E o Google? E da Coca-cola, o que você falaria?

     

    A gestão de crise de imagem de uma empresa é construída com o tempo de atuação no mercado, sendo o resultado da média de três fatores:

     

    1) o que a empresa pratica;

    2) aquilo que a empresa transmite;

    3) aquilo que o público percebe.

     

    Vejamos, um a um, esses três fatores.

     

    1) O que a empresa pratica refere-se à sua missão no mercado, aos valores pelos quais ela preza e à sua visão, ou seja, aonde essa empresa pretende chegar no futuro. Algumas organizações colocam essas três informações logo na recepção, em um quadro grande na parede. Mas o que é avaliado na construção da imagem é o que verdadeiramente se pratica no dia a dia, nos corredores, entre a equipe. Não adianta, portanto, dizer ali, naquele quadro, que a sua empresa valoriza o respeito às pessoas, por exemplo, e tratar um funcionário com indiferença e agressividade em reuniões.

    2) O que a empresa se esforça para transmitir é a imagem que veicula nas suas propagandas, nos discursos da diretoria, nas ações promocionais e nas apresentações. Para esse fim, é importante sempre ter uma equipe de comunicação e marketing pensando em estratégias para apresentar a empresa da melhor forma ao seu público e convencê-lo a comprar um produto ou serviço.

    3) Aquilo que o público percebe é o que está fixado na mente do consumidor, está na boca do povo, no que os clientes e seguidores compartilham nas redes sociais, ou no que o funcionário comenta com seus amigos e familiares.

     

    Para formar uma boa imagem, desde o início das suas atividades, a empresa deve manter esses três planos muito bem alinhados, transmitindo a mesma informação simultaneamente.

     

    Gestão de crise de imagem:

    Para saber se a sua imagem é de qualidade:

    Existem diversos mecanismos. Você pode perceber, por exemplo, ao analisar pesquisas de satisfação feitas tanto dentro (lembre-se de que seus funcionários são peças fundamentais!), quanto fora da empresa. Você pode ter um parâmetro também ao observar a divulgação espontânea que surge na imprensa, ou quando você é indicado por pessoas que confiam no seu produto ou serviço. Outra forma de avaliar sua imagem são os depoimentos – positivos ou negativos – de clientes, e a forma como os seguidores interagem com sua empresa nas redes sociais.

    Gerenciar a qualidade da sua imagem é muito importante e o resultado desse cuidado refletirá a rentabilidade da sua empresa. Portanto, lembre-se: as pessoas compram de marcas nas quais confiam e que admiram.

    E se a imagem da empresa for negativa no mercado?

    Aqui, chegamos ao ponto em questão: a crise de imagem! Esse é um momento peculiar, difícil, perigoso ou decisivo na vida de pessoas, de empresas e de instituições.

    Se uma empresa detecta o menor sinal de crise de imagem, é preciso dar a devida atenção. A gravidade da crise de imagem pode aumentar com o envolvimento de clientes internos e externos, do público em geral, da imprensa, de autoridades, de paralisações, perdas financeiras e, até mesmo, resultar em vítimas. Isso depende do problema em si e do tratamento que lhe for devidamente ou não dispensado.

    Ou seja, inúmeros são os motivos pelos quais uma crise de imagem pode ser desencadeada. Uma declaração inadequada de um funcionário, problemas de gestão, a insatisfação de clientes, as práticas ilegais na administração, falhas na segurança do trabalhador, os desastres naturais etc.

     

    Por isso, o maior ativo que uma organização pode ter é a confiança das pessoas.

    E é justamente a confiança que está em jogo em uma crise de imagem.

    Ao falar de crise de imagem, estamos também falando em reputação. A boa reputação de uma empresa ou de uma pessoa é a imagem positiva dela, construída e preservada com boas práticas ao longo dos anos.

    Assim, se a sua empresa tem boa reputação, uma pequena crise de imagem poderá arranhar a sua imagem. Atenção! Será preciso reverter essa situação sem perder a confiança do seu público!

     

    Veja três exemplos reais de gestão de crise de imagem:

     

    1. em setembro de 2013, a famosa marca de massas italiana Barilla sofreu uma ameaça de boicote dos consumidores nas redes sociais. Isso porque o presidente da empresa, Guido Barilla, disse em uma rádio que não aceitaria casais gays em campanhas publicitárias da marca, já que ele teria preferência por famílias tradicionais. O impacto dessa declaração foi tão grande que o executivo precisou gravar um vídeo e publicar nos canais oficiais da marca pedindo desculpas;
    2. em agosto de 2016, o funkeiro MC Biel, de 20 anos, precisou fazer uma pausa na sua carreira artística em função de uma crise de imagem causada porque o cantor assediou sexualmente uma jornalista durante uma entrevista. O diálogo, que foi gravado em áudio e vídeo, mostrava o artista dizendo que a repórter era gostosinha e que ele a quebraria no meio. As declarações viraram caso de polícia. E, depois do ocorrido, internautas divulgaram mensagens antigas publicadas por ele no Twitter, acusando-o de machismo, racismo, transfobia e preconceito com idosos. Lembra da questão sobre manter uma boa reputação? Mesmo com pouco tempo de carreira, MC Biel não preservava sua imagem, com declarações inadequadas. O prejuízo do rapaz foi grande: o cantor perdeu muitos fãs, mais de um milhão de reais, contratos, participação em eventos e comerciais;
    3. outro caso, mais recente e muito mais grave, ocorreu com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e repercutiu nacionalmente. Em setembro de 2017, o reitor, Luis Carlos Cancellier Olivo, foi preso pela Polícia Federal em meio às investigações da Operação Ouvidos Moucos, que apurava um esquema de corrupção, que teria desviado bolsas e verbas dos recursos para os cursos de educação a distância (EaD) do Programa Universidade Aberta (UAB). O reitor foi liberado no dia seguinte, mas, após o trauma de sua prisão, ele não conseguiu neutralizar os efeitos políticos, sociais e psicológicos da crise de imagem e cometeu suicídio duas semanas depois. Não existe prejuízo maior em uma crise de imagem do que ter como reflexo a perda de uma vida.

     

    Então, tenha cuidado!

    Dependendo do tamanho do problema, os prejuízos podem ser irreparáveis e imensuráveis.

    Para gerenciar uma crise de imagem, perceba que a equipe de comunicação é fundamental! Seu papel é fazer uma comunicação estratégica em prol da imagem da organização e pensar qual é a melhor forma de comunicar-se com cada público. Entre suas atividades estão: apurar as informações com precisão; identificar e preparar o porta-voz; atender à imprensa; organizar a agenda de entrevistas; e construir a mensagem para que seja transmitida de forma responsável e esclarecedora ao público interno e externo.

    E tudo isso deverá ser feito com muita agilidade. Dessa forma, é possível atualizar o público interessado com informações de credibilidade e diminuir o impacto da crise na imagem da organização.

     

    Quando o circo já está pegando fogo, o que se pode fazer é correr para apagar o incêndio, mas o ideal mesmo é pensar na crise de imagem quando a empresa estiver fora dela, ou seja, quando estiver tudo bem.

    Por isso, afirmamos que a gestão de crise de imagem inicia ANTES mesmo de os problemas acontecerem, com um planejamento estratégico elaborado pela equipe de comunicação. Nesse trabalho, especialistas analisam as possíveis causas de crises específicas que a empresa possa enfrentar e quais as melhores formas de evitá-las.

    Conhecendo bem os pontos frágeis da sua empresa, você poderá evitar muitos problemas. E, mesmo se os problemas acontecerem, com o planejamento estratégico elaborado, haverá um manual de crise de imagem com o passo a passo a ser seguido em situações emergenciais.

    AGORA, portanto, é um bom momento para você olhar para a sua empresa e fazer uma boa reflexão. Faça isso e responda a algumas perguntas para você mesmo.

     

    • Qual marca você quer deixar como legado?
    • A sua marca é percebida da mesma forma por todos?
    • A sua empresa está construindo e preservando uma boa reputação ao longo do tempo?
    • O que pode gerar uma crise de imagem da sua empresa?

     

    Para ter respostas mais claras a essas questões e alcançar uma visão real sobre a sua situação atual, a recomendação é: conte com a experiência de um consultor em comunicação empresarial.

    Só com um projeto totalmente customizado para a sua empresa você:

    1. terá um diagnóstico preciso sobre onde e como atuar para a prevenção da crise de imagem ou para sair dela; e
    2. alcançará a melhoria dos relacionamentos internos, externos e com o público em geral, através do correto gerenciamento da internet e atendimento da imprensa, por exemplo.

     

    Quer transformar a sua comunicação e gerenciar muito bem a sua imagem? Você está no lugar certo!

    Veja também:

    gestão de crise de imagem

  • Perguntas: descubra como lidar com as perguntas em suas apresentações

    Perguntas: descubra como lidar com as perguntas em suas apresentações

    Recentemente, nós falamos aqui que, em palestras, é comum dedicar um tempo para as perguntas do público ao finalizar uma apresentação.

    Se você acha que isso não é relevante, se você não gosta de perguntas, de ser questionado e não quer que as pessoas o perguntem, é bom saber que a hora dos questionamentos será, com certeza, um dos momentos mais importantes e produtivos da sua apresentação, tanto para você quanto para os seus ouvintes. Isso porque é nessa hora que você vai tirar as dúvidas específicas e, nessa troca, vai perceber se obteve ou não sucesso ao passar a sua mensagem.

     

    Ou seja, você não pode fechar a sua apresentação sem abrir espaço para as perguntas, ok?

    Você deve estar se perguntando como saberá se teve ou não sucesso ao passar a sua mensagem. O seu público deixará isso claro também pelas perguntas, demonstrando se houve envolvimento com o seu conteúdo e conexão de verdade com você.

    Então, sim! Você deve reservar esse momento e estar preparado para ele!

    Como?

    Estude! Você precisa dominar o assunto sobre o qual irá falar. E isso é o básico! Nesse processo de estudos, procure elaborar perguntas para você mesmo. Depois, grave e ouça as suas explicações. Avalie se você poderia ser mais claro, mais consistente ou, quem sabe, menos prolixo. Cuidado com isso! Ser objetivo, muitas vezes, é fundamental, mas há casos e casos. E você deverá saber quando será preciso detalhar seu projeto tim tim por tim tim, ou não.

     

    E, de repente, se ninguém perguntar? E se o silêncio tomar conta da sala?

     

    Isso seria preocupante, pois poderia significar que a audiência não estava nem aí para o que estava sendo dito, mas também pode ser o reflexo de uma plateia não muito participativa.

    Seja lá o que for, é você quem está no comando, então, não deixe a peteca cair, mantenha-se positivo e tire de letra!

    Como?

    Lembra das perguntas que você estudou para se preparar? Lance-as para o público, estimule-os a sair da inércia, da preguiça e a construir com você uma nova forma de pensar, abraçando a sua ideia.

    Mas para garantir que as questões vão chegar, uma forma é fazer um combinado prévio com o seu público. Combine com eles que, durante a palestra, todos devem anotar em um papelzinho as dúvidas que forem surgindo para que não escape nada! Daí, no momento em que você abrir para as perguntas, comece pelos papeizinhos. Dependendo do layout da sala onde você estiver palestrando, organize pedindo a um dos participantes que os recolha para você, ou peça para que todos repassem seu papel para a pessoa que está na ponta da fila ou para alguém específico da roda, enfim, mantenha o controle da situação para manter a organização e não perder o foco.

    Agora, cuidado! Sempre tem um inconveniente na plateia ou alguém que faz aquela pergunta que você jamais esperava receber ou que não tenha nada a ver com o tema, ou, ainda, que o desestabilize. E daí? O que você faz?

    Bem, no caso do inconveniente, é simples: encare-o com paciência e toda a naturalidade do mundo. Deixei-o falar à vontade e lembre-se de agradecê-lo por sua contribuição. Faça um link e procure esclarecê-lo, quem sabe, compartilhando a problemática com a plateia, questionando-a sobre o ponto de vista do colega e pedindo que alguém o ajude no esclarecimento. Enfim, prossiga…

     

    E aquelas perguntas que eu não esperava, como lidar com elas?

    Agora, no caso de alguém fazer uma pergunta que você não esperava, a regra é clara e você deve sempre partir dessa seguinte premissa: diga sempre a verdade! Assim, não terá erro. Uma boa alternativa é você falar algo do tipo:

    Fulano, eu prefiro estudar melhor esse ponto para poder passar para você o meu olhar sobre isso. Peço que você anote aqui, junto à sua pergunta, o seu e-mail, e eu o retornarei, com certeza!

    E faça isso: sempre dê retorno! Esse contato é muito importante e vai garantir a sua credibilidade profissional.

    E no caso de você receber uma pergunta que não tem nada a ver com a Hora do Brasil (isso é só um jeito de dizer que a pergunta não tem nada a ver com o tema da sua palestra), bem… não basta fazer uma cara de paisagem, é preciso esclarecer ao autor da pérola o foco do seu assunto, ou que você não entendeu bem a relação do conteúdo com o que ele quis dizer. Talvez ele tenha dificuldade em traduzir suas ideias, mas você pode tentar ajudá-lo nisso, no mínimo, mostrando-se interessado por ele.

    É muito importante você entender que enfrentar as questões difíceis, lidando bem com elas, é imprescindível para aumentar a sua credibilidade.

     

    Por isso, estar preparado para o momento das perguntas é fundamental.

    Imaginar de antemão que, naquela plateia, haverá alguém destinado a pôr por terra aquilo sobre o que você está falando é garantia certa de que você saberá como sair dessa situação sem perder a razão, nem levar para o lado pessoal.

     

    Aí, entramos em outro ponto sobre como estar preparado para o momento das perguntas.

    Você deve investigar previamente a sua plateia e saber se o seu tema será gerador de resistência. Lembre-se novamente da tática de elaborar perguntas previamente para você mesmo. Nesse momento, você deve elencar também questões relativas às possíveis polêmicas e isso poderá ajudá-lo, e muito, a estar pronto para quebrar as barreiras dessa possível resistência.

    Nesse sentido, você sai ganhando também, pois terá ainda a chance de antecipar alguma questão, desmistificando previamente algo que poderia ser gerador de um embate, por exemplo.

    Tudo esquematizado, agora é você manter o autocontrole e caprichar nos argumentos!

    Na hora de responder as perguntas, seja consistente e assertivo, sem ser grosseiro nem irônico. Tenha consciência sobre as suas emoções para poder agir sobre elas.

    Se for preciso, pare alguns segundos, respire profundamente e beba uma água.

    Seguindo essas dicas você conseguirá lidar melhor com todas as perguntas, inclusive as mais difíceis.

     

    Queremos fazer parte da sua conquista!

    Após colocar em prática essas dicas, compartilhe conosco como você se saiu com as perguntas de sua apresentação.

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    perguntas